Durante o julgamento de Sean John Combs (55), conhecido como “Diddy”, acusado de tráfico sexual, o agente federal Gerard Gannon detalhou a operação que as autoridades conduziram em março de 2024 na mansão do rapper, localizada em Miami.
A equipe, composta por cerca de 90 agentes, utilizou veículos blindados para acessar a propriedade. Durante a ação, os policiais apreenderam fuzis AR-15 com numeração raspada, brinquedos sexuais, lubrificantes e outros itens de uso pessoal.
Além disso, a sessão no tribunal chamou atenção por outro motivo inusitado. Enquanto Gannon apresentava as provas, incluindo imagens das apreensões, alguns jurados cochilaram durante a exposição das evidências, o que gerou estranhamento no tribunal.
Quincy Brown e King Combs saindo do Tribunal Federal de Manhattan durante o julgamento de Diddy (Foto: reprodução/John Lamparski/Getty Images Embed)
Julgamento de Diddy
O julgamento, iniciado em 5 de maio no tribunal Daniel Patrick Moynihan, em Manhattan, pode durar até oito semanas. Diddy enfrenta acusações que incluem tráfico para fins de exploração sexual, transporte de pessoas para prostituição, sequestro, suborno e violência. Ele se declarou inocente de todas as acusações.
A operação na mansão de Diddy em Star Island foi coordenada para ocorrer quando o rapper estivesse ausente, visando garantir a segurança da equipe. Além da residência em Miami, outra propriedade de Combs em Los Angeles também foi alvo de buscas simultâneas.
P.Diddy no Billboard Music Awards 2022 em Las Vegas (Foto: reprodução/Bauer-Griffin/Getty Images Embed)
Jurados demonstram desinteresse durante apresentação de provas
Durante o depoimento, Gannon apresentou fotos das armas e dos itens pessoais encontrados, que foram incluídas na acusação federal contra o rapper. As imagens mostravam, entre outros, lingeries, sapatos de salto alto e objetos íntimos, todos localizados no mesmo armário onde estavam os rifles.
Apesar da gravidade das acusações e das evidências apresentadas, o julgamento tem sido marcado por momentos de desatenção por parte dos jurados, o que levanta preocupações sobre o andamento do processo.