Alok é reconhecido pela revista Time como um dos líderes climáticos mais influentes do mundo

DJ Alok entra na lista da revista Time dos 100 líderes climáticos mais influentes, ao lado de Lula, Eduardo Paes e André Corrêa do Lago

30 out, 2025
Alok em show | Reprodução/Getty Images Embed/Mauro Pimentel
Alok em show | Reprodução/Getty Images Embed/Mauro Pimentel

O DJ e produtor musical Alok, de 34 anos, foi incluído pela revista Time na prestigiada lista das cem pessoas mais influentes do mundo no campo das mudanças climáticas. O artista brasileiro foi reconhecido por sua trajetória de engajamento com povos originários e por seu papel na promoção da consciência ambiental através da música.

O destaque na publicação norte-americana reforça a importância de “O Futuro é Ancestral”, álbum desenvolvido em parceria com oito etnias indígenas e indicado ao Grammy Latino de 2024. O projeto, que mistura sonoridades eletrônicas com cantos tradicionais, tem o objetivo de valorizar a cultura indígena e alertar para a urgência da preservação da Amazônia.

Música como instrumento de transformação e preservação

Segundo a Time, Alok atua como um verdadeiro “catalisador”, usando sua arte como ferramenta de transformação social e ambiental. Além disso, ele é um dos principais nomes ligados ao projeto NATURE, iniciativa da ONU (Museu das Nações Unidas – UN Live) que direciona royalties de músicas com sons da natureza para ações de conservação ambiental. O programa busca unir artistas de todo o mundo em prol da sustentabilidade.

A revista ainda cita a trajetória pessoal do DJ, que transformou uma fase de depressão em 2014 em um propósito coletivo. “O que começou como uma jornada pessoal de cura se tornou uma colaboração que leva vozes amazônicas aos palcos mais prestigiados do mundo: a ONU, o Grammy Latino e o festival Global Citizen”, descreve o texto.


Alok no global citizen panels (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Buda Mendes)


Outros líderes climáticos

Além de Alok, o artigo da Time destaca outras personalidades brasileiras que se tornaram referência nas ações contra as mudanças climáticas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi citado por ter transformado o Brasil em líder global ao sediar a COP30 em Belém, consolidando o país como protagonista nos debates ambientais.

O diplomata André Corrêa do Lago, nomeado presidente da conferência, foi elogiado por organizar um “mutirão global” para destravar impasses geopolíticos e lançar uma plataforma virtual brasileira de engajamento climático.

Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi lembrado por medidas como a ampliação do BRT, a eletrificação de frotas, a expansão de áreas verdes e a criação do primeiro protocolo contra o calor extremo da América Latina. A revista também destacou seu papel na fundação do C40 Cities, rede internacional de grandes metrópoles comprometidas com o enfrentamento das crises climáticas.

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