O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu, nesta segunda-feira (15), uma cobrança de R$ 1,7 milhão que fora atribuída a Ana Hickmann em processo movido pela Valecred, financeira que teria feito um empréstimo de R$ 1,5 milhão no nome da apresentadora. A suspensão da dívida se dá após o Instituto de Criminalística de São Paulo concluir que as assinaturas dispostas em diversos documentos e contratos foram forjadas.
A informação foi confirmada pela coluna Fábia Oliveira.
Entenda o caso
A Valecred, instituição financeira que atua em Tatuí (SP), alega que concedeu um empréstimo no valor de R$1,5 milhão à apresentadora Ana Hickmann em setembro de 2022. Após o não pagamento do empréstimo, a Valecred acionou a justiça e solicitou o bloqueio de bens da apresentadora. Outras dívidas associadas a empresas de Ana Hickmann serviram de justificativa para que a credora solicitasse o arresto.
Em nota, a assessoria da apresentadora explicou em que a decisão tomada pelo tribunal se baseou: “No início do mês, o Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu, nos autos do Inquérito Policial em trâmite pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que as assinaturas em diversos contratos e documentos não provieram do punho da empresária.”
“Por conta disso, a juíza afirma ‘grave risco na continuidade da execução’ e suspende a cobrança até o final da apuração do processo”, completou a assessoria.
Descoberto quem falsificava as assinaturas
Ainda no ano passado, quando a apresentadora veio a público divulgar a separação do então marido Alexandre Costa, junto da acusação de violência patrimonial, Ana apresentou um documento que comprovava que sua assinatura teria sido falsificada ao menos 48 vezes.
A responsável por se passar pela apresentadora era Cláudia Helena dos Santos, ex-agente de Ana Hickmann e aliada do agora ex-marido. O Instituto Del Picchia, contratado pela apresentadora, que fez a perícia e constatou as assinaturas forjadas. As informações foram divulgadas pelo Portal Leo Dias.