Angélica abordou a pressão estética que enfrentou no início de sua carreira no programa ‘50 & Uns’ da plataforma GloboPlay. Em um episódio recente, a apresentadora compartilhou que lida com questões relacionadas ao seu peso desde a infância. Ela revelou que, em busca de emagrecimento rápido, chegou a seguir orientações médicas que a levaram a adotar dietas extremas, nas quais se alimentava basicamente de sopa e melão, chegando a perder até 1 kg por dia.
Atualmente, Angélica enxerga em seu corpo não apenas a beleza, mas também um testemunho de sua trajetória de vida repleta de experiências. Entretanto, esse entendimento não foi sempre uma constante para ela. Durante uma conversa franca e envolvente com os convidados Xamã, Paulo Vieira e Ney Matogrosso, a esposa de Luciano Huck desnudou os desafios que enfrentou, revelando como a pressão para alcançar o corpo ideal a afetou profundamente.
Angélica em bate-papo no Fantástico (Foto: Reprodução/Instagram/@angelicaksy)
Conversa
“Faz 50 anos que eu convivo com meu corpo. Ele é minha história, meu instrumento de trabalho. Meu corpo sou eu e demorou um tempo para eu me entender com ele. Quando eu tinha 6 anos, as revistas já falavam do meu corpo. Diziam que eu era rechonchuda e que minha perna era roliça. Eu era uma criança” disse Angélica.
Angélica também comentou que sua vida se tornou um verdadeiro caos. Quando era adolescente, acordava cedo para fazer duas horas de exercícios antes de ir trabalhar. Passava o dia gravando e, em vez de sair com as amigas, optava por sessões de drenagem linfática. Além disso, a apresentadora mencionou que seguiu diversas dietas ao longo do tempo, revelando que sempre sentiu a necessidade de “domar” seu corpo desde a juventude.
“Quando eu tinha quase 18 anos, o médico me passou a dieta da sopa. Eu comia sopa e melão. Eu cheguei a perder até 1kg por dia. Funcionou? Bom, eu cheguei a perder, mas metia o pé na jaca e ganhava tudo de novo no fim de semana. O único resultado é que até hoje eu tenho trauma de sopa“ também disse a apresentadora.
Família
Durante seu relato, Angélica comentou que a pressão estética nunca partiu de sua família, mas que a sentiu em diversos ambientes, especialmente por ser mulher. A mãe de Joaquim, Benício, e Eva, afirmou que, embora ainda enfrente essa pressão, hoje ama seu corpo, especialmente após a chegada de seus três filhos.
Ela destacou que seu corpo não apenas trouxe à luz seus filhos, mas também evoluiu junto com ela ao longo do tempo. Atualmente, Angélica aprendeu a se aceitar e a valorizar seu físico. Reconheceu que, embora não ame sempre o que vê, não recorre a cirurgias plásticas. Por décadas, optou por não tomar sol no rosto, consulta regularmente dois dermatologistas diferentes e tem uma rotina dedicada ao uso de cremes e à prática diária de esportes. Ela garantiu que, hoje em dia, gosta do que vê e que essa aceitação se tornou uma parte natural de sua vida.