Anitta vence processo contra fã exibida em seu documentário

Nesta sexta-feira (16), a justiça do Rio de Janeiro deu ganho de causa à cantora Anitta em um processo movido por Maria Ilza de Azevedo, uma fã de 76 anos que alegava uso indevido de suas imagens durante as gravações do documentário “Anitta: Made in Honório”, da Netflix. A idosa afirmou que não autorizou a […]

16 maio, 2025
Foto destaque: Anitta vence processo contra fã durante as gravações de seu documentário (Reprodução/Instagram/@HugoGloss)
Foto destaque: Anitta vence processo contra fã durante as gravações de seu documentário (Reprodução/Instagram/@HugoGloss)
Foto destaque: Anitta vence processo contra fã durante as gravações de seu documentário.

Nesta sexta-feira (16), a justiça do Rio de Janeiro deu ganho de causa à cantora Anitta em um processo movido por Maria Ilza de Azevedo, uma fã de 76 anos que alegava uso indevido de suas imagens durante as gravações do documentário “Anitta: Made in Honório”, da Netflix. A idosa afirmou que não autorizou a exibição e que sofreu constrangimento ao ser mostrada como uma invasora da casa da artista.

Segundo a decisão judicial, Maria Ilza havia assinado um termo de autorização permitindo o uso de sua imagem. A perícia técnica confirmou a autenticidade da assinatura, o que foi decisivo para o juiz entender que não houve ilegalidade na exibição do trecho em que a fã aparece no documentário.

Repercussão do caso

O episódio gerou repercussão nas redes sociais à época do lançamento, em 2020, quando muitos espectadores questionaram a forma como a situação foi exposta. No entanto, o juiz destacou a entrada da senhora na residência de Anitta como indevida, mesmo que a fã não estivesse com intenção de prejudicar a artista.


Reportagem sobre o caso durante o Balanço Geral em 2021 (Foto: reprodução/YouTube/Balanço Geral)

Decisão judicial final

O veredito final também abordou a privacidade e da autorização do uso de imagem. O juiz ressaltou que, apesar de Maria Ilza ter sido filmada de maneira não planejada, a documentação comprova que sua participação foi consensual, deixando evidente a importância dos contratos formais em produções audiovisuais que garantem que todas as partes envolvidas estejam cientes do que está sendo autorizado.

Com o desfecho favorável a Anitta, o caso serve como um exemplo para outros artistas e produtores sobre a necessidade de resguardar os direitos de imagem e privacidade de seus participantes. Embora a decisão tenha sido contra a fã, a repercussão do processo também levantou debates sobre os limites da exposição pública em plataformas de streaming e o cuidado necessário ao mostrar imagens pessoais em projetos dessa categoria.

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