O funkeiro foi encaminhado para a sede da Polícia Federal na última quinta-feira (11), logo após ser orientado a parar em uma blitz, que estava sendo feita na grande São Paulo. O MC estava no volante de sua Ferrari, avaliada em 4 milhões de reais, quando foi parado, e o motivo foi a contradição que constava na documentação do carro, adquirido na cor preta e envelopado de vermelho.
Uma semana após o ocorrido, Ryan comentou o caso em entrevista ao portal gshow, dando detalhes do episódio, revelou que o carro de luxo já foi liberado e seus sentimentos quando viu uma série de repórteres de todos os lugares o esperando na saída. Hoje, o cantor soma mais de 18 milhões de ouvintes mensais e é um dos artistas mais ouvidos da plataforma Spotify.
MC Ryan declarou que se sentiu um pouco envergonhado e que não se deixou levar pelo que a mídia estava tentando o taxar. Completou dizendo que saiu tumultuando, pois queria surfar nessa mídia e levou tudo na esportiva, não se colocando em lugar de bandido, pois não é um.
Após conseguir dar explicações sobre a divergência nas documentações, Ryan logo foi liberado e já regularizou a situação do veículo. A Polícia Federal deixou claro que não se manifesta sobre investigações em andamento ou depoimentos.
Origem humilde e carro novo
O artista, nascido e criado na comunidade Zaki Narchi, localizada na zona norte paulista, comentou sobre o momento em que foi abordado pelos policiais.
Ryan se denomina cria da favela e expressou já estar acostumado com policiais vindo. Sabia que não possuía nada de ilícito, apenas o pararam, averiguaram a situação e viram que tinha algo incorreto com a Ferrari. Ryan continuou dizendo que deveria ter trocado o documento, porém ficou com vontade de andar, e como não costuma ter muito tempo para dirigir o carro, saiu do envelopamento direto para dar uma volta.
Finalizou assumindo seu erro e comentando que quando a mídia viu que ele estava envolvido na situação, colocou uma certa “pressão”.
