Na segunda-feira (16), o rapper americano Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy, foi preso em Nova York após acusação de abuso sexual. Segundo investigações, Diddy usou sua influência no mundo da música para coagir mulheres a participarem de um esquema de tráfico sexual e extorsão.
Atualmente, ele está detido em uma cela especial para detentos com risco de cometer suicídio, segundo noticiado na mídia internacional na manhã de hoje.
O advogado do rapper, Marc Agnifilo, afirmou para o TMZ que seu cliente não possui tendências suicidas, mas a ação policial seria apenas seria apenas um procedimento padrão para novos detentos que são conhecidos do público.
A detenção
O rapper preso no começa da semana, pode receber pena mínima obrigatória de 15 anos de prisão e até prisão perpétua se for condenado pelas três acusações: conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição.
Damian Williams, procurador que apresentou as acusações, afirmou que a sentença muito alta poderia incentivar uma fuga do rapper.
A equipe de advogados de defesa pede a libertação do artista por uma fiança de US$50 milhões, preço equivalente a apenas um de seus imóveis.
A acusação
Diddy é apontado pela acusação de administrar uma empresa criminosa de exploração de mulheres. A promotoria ouviu cerca de 12 testemunhas que afirmaram ver Combs se envolver em violência contra mulheres ou mulheres sofrendo ferimentos por abusos cometidos por ele.
De acordo com a acusação, o rapper atraía as mulheres através do uso de drogas, como ecstasy, ou de apoio financeiro e relacionamento amoroso. Promotores também afirmaram que Diddy usou gravações secretas dos atos sexuais como “garantia” que elas permaneceriam em silêncio e, às vezes, exibia armas para intimidar vítimas de abuso e testemunhas.
Esta é apenas mais uma situação judicial que o cantor enfrenta. Em 2023, ele foi acusada por sua então namorada, Cassie, de abuso e estupro. Recentemente obteve a condenação de pagar uma indenização de US$100 milhões a um homem que o acusava de tê-lo dorgado e abusado durante uma festa, há mais de 30 anos.
A promotoria também afirmou que funcionários do artista colaboraram no esquema, comprando substâncias e reservando quartos de hotel. Além disso, durante as operações na casa do rapper, foi encontrado drogas e 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante, junto com rifles AR-15 com números de série adulterados.