Bruce Willis foi visto recentemente em uma rara aparição pública enquanto passeava de carro por Los Angeles, sentado no banco do passageiro. Desde que recebeu o diagnóstico de afasia em março de 2022, que posteriormente evoluiu para demência frontotemporal, o ator tem mantido uma vida bastante reservada, evitando os holofotes e as grandes aparições públicas. Essa mudança no estilo de vida reflete os desafios que ele enfrenta diariamente com a doença, que compromete sua comunicação e funções cognitivas.

Apoio da família
Durante a divulgação do faroeste Trail of Vengeance, sua filha, a atriz Rumer Willis, falou abertamente sobre a saúde do pai. “Ele está ótimo, realmente bem”, afirmou ela em entrevista ao programa Extra. No filme, Rumer protagoniza cenas de ação e comentou que se sentiu fortalecida ao seguir os passos do pai, que é conhecido por papéis icônicos em filmes de sucesso, como a franquia Duro de Matar. “Tenho um legado enorme para honrar. Nada de coisa fraca”, brincou ela, demonstrando admiração pela carreira do pai. Rumer também revelou que pretende assistir ao longa com Bruce em breve, um momento que promete ser especial para a família.
Bruce Willis e sua família (Foto: reprodução/Bruce Glikas/Getty Images Embed)
Demência frontotemporal
Bruce Willis se aposentou oficialmente em 2022, após o diagnóstico inicial de afasia, uma condição que afeta severamente a capacidade de comunicação. No ano seguinte, a doença evoluiu para demência frontotemporal (DFT), que está entre as principais doenças neurodegenerativas, pertencendo ao mesmo grupo do Alzheimer. A DFT é caracterizada por ser progressiva e ainda não possui cura, impactando principalmente o comportamento, a linguagem e as funções motoras do paciente.
À medida que a doença avança, surgem sintomas variados que podem se manifestar de diferentes formas, dependendo do subtipo da DFT. Entre os mais comuns estão mudanças significativas na personalidade, como perda de inibição, impulsividade, agressividade, comportamentos repetitivos, irritabilidade e falta de empatia. Na área da linguagem, a pessoa pode apresentar dificuldades para falar, escrever, compreender o que é dito e até mesmo para reconhecer rostos familiares. Além disso, problemas motores surgem com tremores, rigidez muscular, espasmos, perda de coordenação dos movimentos e falta de controle urinário e fecal. Devido à gravidade dessa condição, os pacientes precisam de acompanhamento médico constante e do apoio dedicado da família para garantir qualidade de vida.