Anitta revela diagnóstico de EBV, vírus que pode causar esclerose múltipla

Isabella Pereira Por Isabella Pereira
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A cantora Anitta, que deu entrada no hospital na ultima quinta-feira (01), revelou durante o lançamento do documentário “Eu”, roteirizado, produzido, dirigido e editado por Ludmila Dayer, que há cerca de dois meses, foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, conhecido também como causador da “doença do beijo”, que pode resultar em esclerose múltipla.

“Há dois meses, passei pelo momento mais difícil da minha vida (…). Ela [Ludmila] contou como ela foi diagnosticada com esclerose múltipla. No dia seguinte, eu tive uma notícia terrível e grudei nela. Se eu estou falando, caminhando, respirando, vivendo, é pelo quanto que ela me ajudou”, começou Anitta.


Ludmila Dayer e Anitta participam do lançamento do documentário ‘Eu’ (Foto: Reprodução/Marcelo Sa Barretto, Agnews)


Anitta, que é amiga da atriz já há alguns anos, explicou ter seguido os conselhos de Dayer sobre quais médicos consultar, mas demorou a seguir o conselho de fazer terapia. Ela recebeu o contato de uma especialista para conversar sobre os sintomas, mas foi a própria profissional quem precisou dar o primeiro passo e tomar iniciativa.

“Eu tinha acabado de fazer uma cirurgia [de endometriose], achei que meu problema era aquele, que estava ótima. Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui não chegar ao estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma bênção na minha vida”, declarou a artista.

Anitta ainda finalizou seu discurso explicando que chegou a uma fase em que não estava conseguindo ir para o segundo andar de sua casa e que, apesar de se tratar de saúde física, a mesma atribui isso a saúde mental. Porque para você sair desse estágio precisa estar muito bem interiormente.

O que é a doença do beijo?

A mononucleose infecciosa, é causada pelo vírus Epstein-Barr, através da saliva. Apesar de conhecida como “doença do beijo”, a mesma pode ser transmitida por objetos como: escova de dentes, copos ou talheres compartilhados.

A maioria das pessoas se cura em poucas semanas. Mas há, de acordo com o Ministério da Saúde, uma pequena parte da população que leva meses para recuperar seus níveis de energia anteriores, com um estado de fadiga prolongado.

Não existe tratamento, mas o uso de corticoides pode ser útil em casos graves de complicação com obstrução de vias aéreas, diminuição de plaquetas no sangue com risco de hemorragia ou anemia hemolítica (destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do organismo).

 

Foto destaque: Anitta. Reprodução/Twitter, Getty Images.

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