A cantora Ludmilla anunciou que vai fazer show no Qatar durante a Copa do Mundo ao lado dos cantores Jason Derulo e Lil Baby. Ludmilla é uma militante dos direitos LGBTQIA+ e sempre se posicionou em defesa das causas. Porém, a cantora aceitou fazer o show em um país que possui uma legislação que proíbem a homossexualidade.
Fãs e seguidores da cantora se decepcionaram com a aceitação do convite, já que o Qatar é um país que não aceita homossexuais e reprime qualquer manifestação em defesa de tais direitos. Além disso, o país árabe têm um histórico de violação dos direitos humanos e garante prisão, podendo ser ter até pena de morte, para quem for homossexual. Os fãs de Ludmilla acharam a decisão completamente incoerente e desrespeitosa, já que a cantora sempre defendeu essas pautas.
Ludmilla é casada com a dançarina Brunna Gonçalves há 3 anos e juntas fazem campanhas de combate a homofobia e por mais respeito a comunidade. Elas já foram alvos de homofobia em viagens e durante shows de Ludmilla e por isso sempre incentivaram às pessoas a denunciaram.
Ludmilla e sua noiva, Brunna Gonçalves (Foto: Reprodução/metrópoles)
Com o lançamento do álbum “Numanice”, Ludmilla está no auge da sua carreira, com sucesso no pagode, músicas mais tocadas nas rádios e show lotados, e a funkeira ganhou destaque até no exterior, não é atoa que ela foi convidada para cantar na Copa do Mundo, principal evento esportivo do mundo. Porém, os fãs cobram uma resposta dela após aceitar cantar na ditadura árabe do Qatar.
De acordo com a assessoria, Ludmilla recebeu o convite da cervejaria Budweiser, e não do governo do Qatar, e ela se apresentará no palco da Fifa durante o evento “The Bud World Club”, um espaço que receberá torcedores no W Hotel Residences, que fica em Doha, a apresentação ocorrerá amanhã (01).
Foto destaque: Ludmilla se apresentando durante show do álbum “Numanice”. Reprodução/vejario
