O livro “Antes feito do que perfeito: Mas nunca mal feito” foi lançado ano passado e já teve diversas cópias vendidas. Mesmo que tenha autoras femininas como referência, Gabi conta que sua maior inspiração é o seu pai.
“Escrevi meu primeiro livro e cresci numa casa onde o meu pai costumava escrever vários livros. Eu pedia para ele me levar ao shopping, e ele dizia que tinha que escrever porque estava atrasado com o prazo. Então, cresci vendo isso e sempre tive na cabeça que queria escrever. Já tentei várias vezes, mas dessa vez escrevi e enviei para uma editora. Depois reescrevi, melhorei e ampliei. Hoje ele está no mercado com 206 páginas, lançadissimo.”
E apesar do empurrãozinho, a ideia surgiu a partir de uma jornada no mundo dos livros. “Sempre li muitos livros que acabavam virando insights em mim. Eu lia e aprendia, ficava mais madura. O livro me amadurecia porque eu aprendia com pessoas mais velhas, que já tinham passado por diversas experiências. São coisas que vivi, mas são insights que viram chaves. São coisas que aprendi com vários anos de trabalho e carreira. Vivi muita coisa nova. Tem um capítulo importante demais, que é: não aceite críticas construtivas de quem nunca construiu nada”, desabafa.
Dia da Mulher é todo dia
Mesmo que seu pai seja o que a motivou a escrever, a artista revela que uma das escritoras que mais gosta de ler é Djamila Ribeiro. “Ela traz questões importantes, necessárias de serem discutidas. Ela traz uma linguagem feminina, debatendo assuntos plurais da sociedade”.
E falando em plural, Gabi acredita que o Dia da Mulher não é só uma única celebração, e sim um contexto histórico atual. “Estamos vivendo isso, essa expansão do sagrado feminino, onde a mulher está mais valorizada, compreendida e este assunto está sendo debatido na sociedade. Mas hoje, o Dia da Mulher é, mais do que nunca, importante para lembrarmos as lutas que já foram, tudo que conquistamos durante todos esses anos. Hoje vivemos um momento muito importante para a mulher no nosso país”.
Quando questionada se alguém poderia ser capaz de interromper sua trajetória, Gabi revela: “Nenhum homem seria capaz de me fazer parar. Sou apaixonada pela minha vida e carreira. Quero muito ter uma família e me casar, mas não agora. Vamos passar a caminhar juntos. Se eu for buscar alguém, estaria buscando um cara mais bem resolvido para andarmos de mãos dadas, cada um fazendo o seu – seguindo nossas vidas sem um parar o outro. Um relacionamento tem que somar de ambos os lados”, finaliza.
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