O CEO da organização responsável pelo Grammy Awards, Harvey Mason Jr., defendeu a indicação do cantor Marilyn Manson à edição de 2022 da premiação. Marilyn é acusado de assédio e investigado pela polícia em quatro casos distintos. O cantor faz parte dos créditos do álbum DONDA, projeto de Kanye West indicado a Álbum do Ano.
Harvey Mason Jr. (53) atual presidente interino da Recording Academy. (Foto:Reprodução/Rolling Stones)
Segundo afirmou Mason Jr., ao site The Wrap: “Não vamos olhar para a história das pessoas, não vamos olhar para seus antecedentes criminais, não vamos olhar para nada além da legalidade dentro de nossas regras de ‘esta gravação para este trabalho e elegível com base na data e outros critérios’. Se for, eles podem submeter à consideração”.
Mas isso não quer dizer que Manson vá ser convidado para a premiação. “Vamos dar uma olhada em que está pedindo para fazer parte disso, pedindo para estar presente, e vamos tomar nossas decisões nesse ponto. Mas não teremos o objetivo de impedir que as pessoas enviem seus trabalhos para que nossos eleitores decidam”, afirmou Harvey.
Marilyn Manson, nome artístico de Brian Warner, foi acusado, através de uma série de depoimentos dados á revista Rolling Stones, de abusos psicológicos e sexuais contra mulheres. De acordo com alguns relatos da publicação, Manson mantém uma caixa de vidro à prova de som dentro do apartamento que tem em Nova York, onde eram supostamente realizado os abusos. Sobre os detalhes do local que eram realizado os abusos, as vítimas relataram móveis decorados com sangue, suásticas e fotos pornográficas. Manson é acusado de manipulação por sua ex-mulher Evan Rachel Wood, sua ex-assistente, Ashley Walters por abuso sexual, e também por Esmé Bianco, da série ‘Game of Thrones’ e várias outras vítimas do cantor.
Foto Destaque: Reprodução/Revista Quem
