Um porta-voz do príncipe Harry declarou que ele e sua esposa, Meghan Markle, receberam uma ordem de despejo de Frogmore Corttage, na última sexta-feira, 2. O requerimento foi enviado pelo pai de Harry, rei Charles III. Mesmo que fora da Família Real, os dois ainda eram proprietários do terreno, que fica no interior da Inglaterra. A residência foi dada de presente pela rainha Elizabeth II, em 2018, após o casório. Em 2021, Harry e Meghan abdicaram de suas funções reais, após a duquesa relatar que sofria ataques racistas e misóginos, vindos da própria realeza e da imprensa local.
Propriedade foi reformada a pedido do casal, o que não agradou a realeza. (Foto: The Mirror)
Mesmo com a ruptura, Elizabeth não tomou de volta a propriedade. O novo episódio pode ter reflexo na coroação de Charles, em 6 de maio. Harry e Megan ainda não confirmaram presença no evento, e a ida deles é incerta, o que afetará a popularidade do rei, que é baixa. Oficialmente, a justificativa de Charles III para o despejo foi o de ”reduzir despesas da monarquia”. A tensão na monarquia aumentou com o pedido, feito pelo rei, para Príncipe Andrew morar em Frogmore Cottage, evitando uma possível reividicação de Harry. Andrew teve seus títulos e honrarias retiradas, após fazer parte de um escândalo de pedofilia e abuso sexual.
O duque também vai precisar devolver o valor do presente, estimado em US$ 2,4 milhões, cerca de R$ 12 milhões. O documentário da Netflix ”Harry e Megan” também foi outro agravante para a relação. Os dois relatam uma série de abusos psicológicos sofridos durante a moradia no Palácio de Buckingham.
Frogmore Cottage fica próximo ao Castelo de Winsdor, e tem esse nome devido à grande quantidade de sapos no local, por conta de sua proximidade como rio Tâmisa. Foi construído a pedido da rainha Charlotte, em 1801, e serviu como uma espécie de retiro, para ela e sua família.
Foto Destaque: Harry, Meghan e o filho Archie. Divulgação/ISTOÉ