O ator James Franco, admitiu em episódio divulgado nesta quarta-feira, pelo Podcast Jess Cagle com Julia Cunningham que, “No decorrer da minha trajetória como professor, eu dormi com alunas, e isso foi errado.” para ele na época a lógica era: “Acho que eu pensava: se isso é consensual, acho que está tudo bem. Somos todos adultos, então…”
Em 2018, começava o movimento Time’s Up, que é um grupo sem fins lucrativos que arrecada dinheiro para apoiar vítimas de assédio sexual. O grupo foi fundado em 1º de janeiro de 2018 por celebridades de Hollywood em resposta ao efeito Weinstein e ao movimento Eu Também. No mesmo ano no Globo de Ouro, James recebeu o prêmio e usou o adesivo em apoio ao grupo, a partir disso, atrizes que atuaram ou fizeram parte da sua extinta escola de atuação, a Studio 4, e que foram vítimas de seus assédios, se pronunciaram.
James Franco no redcarpert do Golden Globes. Ao lado de seu terno é possível ver a logo do ‘Time’s Up’. (Foto: Reprodução/USA Today)
A atriz Sarah Tither-Kaplan foi uma das primeiras a se pronunciar e denunciar, quando contou no Twitter que Franco a fez se despir totalmente em dois de seus filmes. Graças a coragem de Sarah, várias outras alunas também fizeram denúncias contra o ator. No meio de 2021, o processo teve início em 2019, foi encerrado com um acordo judicial em que o ator pagou US$ 2,2 milhões às vítimas.
“O que quer que você tenha feito, mesmo que tenha sido uma gafe ou algo errado que você falou, provavelmente há um iceberg por trás desse comportamento, um padrão que não estamos enxergando e que não vai ser resolvido da noite para o dia”, diz ele.
Foto Destaque. James Franco. Reprodução: Hugo Gloss