Os resultados dos exames toxicológicos revelaram que a cantora Paulinha Abelha teve a substância em seu corpo enquanto estava internada antes de sua morte na capital de Sergipe. As informações são do portal G1. Foram positivos para a anfetamina, que já está na droga com os outros medicamentos de controle de peso de Singer. Barbitúricos em sedativos podem ser tomados durante a hospitalização porque não são prescritos.
O documento foi divulgado na última segunda-feira pelo assessor jurídico da banda, Wanderson dos Santos Nascimento. A certidão de óbito do cantor identificou quatro causas de morte: meningoencefalite, hipertensão intracraniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
O papel da droga na lesão parece ser uma das chaves da análise. Em entrevista ao Fantástico no dia 27 de fevereiro, o marido de Paulinha Abelha, Clevinho Santos, disse que a artista nunca tomou anabolizantes, mas “sempre toma” o tipo de medicamento “mais diurético”. “Quando tem show, ela quer matar uma coisa, esses chás dietéticos”, disse Clevinho.
O período de exposição ao medicamento pode ter danificado o fígado, e não está claro há quanto tempo ela está tomando de sua prescrição atual.
Mário Kondo, professor adjunto de gastroenterologia da Unifesp e hepatologista do Hospital Sírio Libanês de São Paulo aponta: “Como especulação, ela pode ter uma doença como a da enfermeira Mara Abreu. Hepatite aguda grave, se não transplantada a tempo, pode levar rapidamente à morte”.
O laudo, feito após a morte da cantora, foi divulgado no dia 6 de março pela RecordTV. Durante o “Domingo Espetacular”, a emissora revelou que as quatro doenças foram apresentadas como responsáveis pelo falecimento da artista.
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