Felipe Prior decide reaver condenação por estupro e muda defesa em relação às acusações 

Dione Silva Por Dione Silva
4 min de leitura

O arquiteto, empresário e ex-BBB Felipe Prior, de 31 anos, contratou o escritório criminalista Kehdi Vieira Advogados para representá-lo em processos judiciais relacionados a acusações de estupro. Essa mudança na estratégia legal ocorreu após a 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo tê-lo condenado, em primeira instância, a seis anos de prisão por estupro.


Com vídeo postado em sua rede social, Prior reafirma sua inocência frente o caso (Foto: repordução/F5- Folha)


Segundo os advogados do escritório Kehdi Vieira, Renato Stanziola Vieira e Rachel Lerner Amato, eles estão assumindo a defesa de Prior em quatro processos penais, sendo a prioridade reverter a condenação no Tribunal de Justiça de São Paulo, enquanto os outros casos estão em fase de investigação.

O caso

No dia 17 de março deste ano, a advogada das três mulheres que acusam Prior de estupro, Maíra Pinheiro, protocolou uma notícia crime no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal. O Ministério Público também solicitou a abertura de um inquérito para investigar os casos. 

Segundo a denúncia, os supostos crimes ocorreram nos anos de 2014, 2016 e 2018, mas só vieram a público em abril deste ano, devido ao fato de as três mulheres não terem registrado boletins de ocorrência à época, alegando constrangimento. 

De acordo com Maíra Pinheiro, uma universitária viu a participação de Felipe Prior no Big Brother Brasil 20 e fez uma postagem no Twitter afirmando que o conhecia e que ele havia sido impedido de participar do InterFau 2019 (jogos esportivos entre faculdades de arquitetura de São Paulo) após uma denúncia de assédio. 

A partir dessa postagem, duas das mulheres que o acusam, sem se conhecerem previamente, entraram em contato com a universitária, que as colocou em contato uma com a outra. Elas buscaram as advogadas Juliana Valente e Maíra Pinheiro, e, durante a investigação da denúncia do InterFau, chegaram até a terceira mulher. 

Segundo Maíra Pinheiro, o tweet foi apagado após a universitária ser contatada por três pessoas que alegaram ser advogados de Prior e a ameaçaram de processo por calúnia caso ela continuasse falando sobre o ocorrido nos jogos universitários, afirmando que a informação era falsa. 

Na notícia-crime protocolada em 17 de março, a defesa das três mulheres descreveu os supostos crimes. De acordo com o documento, na madrugada de 9 de agosto de 2014, a vítima protegida sob o pseudônimo “Themis” relatou que Prior teria se aproveitado de sua embriaguez para praticar atos libidinosos e conjunção carnal, causando-lhe lesões corporais graves. 

Defesa de Felipe

Os advogados de Prior afirmam que, até o momento, ele repudia veementemente as informações disseminadas sobre supostos fatos ocorridos há anos e que foram divulgadas após ele alcançar visibilidade pública. Felipe Prior reafirma sua disposição para cooperar com as autoridades em qualquer investigação e tomará todas as medidas necessárias contra aqueles que atacam sua honra e reputação. 

 

Foto destaque: Felipe Prior durante o BBB 20. Reprodução/Na Telinha (UOL)

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile