Karina Bacchi é acusada de abandonar fiéis em viagem ao Oriente Médio

Ester de Oliveira Barbosa Por Ester de Oliveira Barbosa
6 min de leitura

A apresentadora Karina Bacchi, 47 anos, tem enfrentado críticas nas redes sociais após alegações de que ela teria abandonado fiéis de uma caravana na Jordânia, durante o período de tensões causadas pelos ataques do grupo extremista Hamas em Israel, que resultaram em perdas significativas de vidas. 

De volta ao Brasil, Bacchi compartilhou sua experiência de viagem no Instagram, nesta terça-feira (17), agradecendo a Deus e expressando gratidão pela união, crescimento espiritual e vitória durante a jornada. Deus nos manteve fortes em fé, guardados sob seu cuidado. Hoje chegamos no Brasil com sentimento de união e vitória”, comentou a apresentadora.

Entretanto, nos comentários de sua postagem, Karina recebeu críticas de algumas pessoas que a acusaram de ter abandonado o grupo em meio à crise.

 

Comentários nas redes sociais

Muitos comentários destacaram que as informações que estão sendo divulgadas pela internet é de que Karina Bacchi e o pastor Antônio Júnior teriam saído de Israel rapidamente, deixando outros fiéis desassistidos. A apresentadora prontamente negou essas alegações.

Um relato específico, compartilhado por uma mulher identificada como Dália, detalha o medo e a falta de assistência durante a situação de guerra no Oriente Médio, alegando que Karina Bacchi e o pastor Antônio Júnior não proporcionaram orientação ou apoio adequado. 

A apresentadora negou o relato de Dália, afirmando que ela e o grupo haviam acabado de chegar ao aeroporto de São Paulo e que qualquer afirmação contrária seria falsa. 


Stories da chegada de Karina Bacchi com carava (Foto: reprodução/Instagram/@karinabacchi)


No entanto, outros apoiaram Karina e destacaram que ela havia demonstrado compaixão e acolhimento durante os desafios da viagem.

Alguns internautas aproveitaram a situação para mencionar que Karina Bacchi, eleitora de Bolsonaro, deveria agradecer não apenas a Deus, mas também ao presidente brasileiro, Lula, por conseguirem sair tranquilamente do país oriental.

 

Relato de fiel que estava na caravana

A acusação de abandono dos fiéis na Jordânia após os ataques do grupo extremista Hamas em Israel gerou comoção nas redes sociais. Uma mulher que participou da caravana para a Terra Santa, organizada pelo pastor Antônio Júnior e pela figura pública Karina Bacchi, fez um emocionante relato, afirmando que não recebeu o apoio esperado em meio à situação de crise.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>&#39;Pastores&#39; Karina Bacchi e Antônio Júnior levaram fiéis para zona de guerra e os abandonaram após saírem para comemorar um aniversário. <br><br>Agora eles não tem como voltar.<br><br>Que Deus é esse que essa gente maligna segue???? <a href=”https://t.co/UHri0uTsar”>pic.twitter.com/UHri0uTsar</a></p>&mdash; Beta Bastos (@roberta_bastoss) <a href=”https://twitter.com/roberta_bastoss/status/1713865881267081507?ref_src=twsrc%5Etfw”>October 16, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Nas imagens que circulam, a mulher chora enquanto desabafa sobre a incerteza de como retornar para casa, destacando a falta de suporte por parte dos organizadores da viagem, que, segundo ela, não realizaram pregações religiosas significativas durante o passeio. 

Ela relatou que a experiência se concentrou mais em aspectos comerciais, com apenas alguns cultos esporádicos que abordavam principalmente temas de motivação.

A situação se complicou quando a guerra estourou, e a caravana se encontrava no Egito. A mulher alega que, mesmo diante do conflito, Karina Bacchi insistiu que o grupo seguisse para a Jordânia, pois estava planejada uma comemoração de seu aniversário de 47 anos no local. No entanto, ao chegar à Jordânia, o governo local anunciou o fechamento das fronteiras, intensificando a sensação de abandono dos viajantes.

 

Nota de esclarecimento da Hebrom Turismo

Em nota enviada ao In Magazine.IG, a Hebrom Turismo esclareceu seu ponto.

“A Hebrom Turismo esclarece que já estava com sua Caravana no Egito quando os ataques terroristas aconteceram em Israel. Na ocasião, decidiu seguir com o grupo para a Jordânia e de lá voltar ao Brasil, pois esta foi a opção mais segura para todos, segundo informações oficiais recebidas.  

Assim que a Caravana chegou à Jordânia, todos os passageiros que optaram por voltar imediatamente foram atendidos à medida em que os voos foram disponibilizados. Os demais integrantes da Caravana, que optaram por permanecer, seguiram um novo programa na região, o roteiro Jordânia Bíblica, acompanhados o tempo todo por três pastores, além dos responsáveis pela Hebrom Turismo e pela operadora local.

Em nenhum momento, os 120 integrantes da Caravana ficaram sozinhos ou foram deixados para trás. Todos foram acomodados em hotéis confortáveis e tiveram todas as refeições previstas na viagem. O grupo embarcou da Jordânia de volta ao Brasil dia 16/10, chegando em segurança ao Brasil.   

A Hebrom reforça que tem experiência de mais de 10 anos em caravanas para a região e que jamais, em nenhuma circunstância, colocou em risco a vida dos integrantes.”

 

Foto destaque: Karina Bacchi em excursão ao Oriente Médio. Reprodução/Instagram/@karinabacchi

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