Recentemente Príncipe Harris revelou que matou 25 pessoas matou no Afeganistão em autobiografia intitulada ”Spare” ou ”Na Sombra” em português. O Príncipe Harris foi treinado na Royal Military Academy Sandhurs servindo no exército por uma década e visitou o Afeganistão duas vezes, uma entre 2007 e 2008 e outra em 2012. Um dos líderes dos Talibã reagiu à revelação e as declarações do livro.
Capa da autobiografia do Príncipe Harris (Imagem : Reprodução – Instagram)
O príncipe ressalta que “não está orgulhoso nem envergonhado” pelo ocorrido.
“Não foi uma estatística que me enche de orgulho, mas também não me deixou envergonhado. Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, não pensei neles como 25 pessoas. Eram peças de xadrez removidas do tabuleiro, pessoas más eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”, relatou em Spare.
Perante estas afirmações, um líder do grupo talibã Anas Haqqani não pareceu gostar das palavras do Duque de Sussex, tendo deixado deliberadamente uma mensagem no Twitter.
”Sr. Harry! Os que você matou não eram peças de xadrez, eram humanos; eles tinham famílias que esperavam seu retorno. Entre os assassinos de afegãos, poucos têm a decência de revelar sua consciência e confessar seus crimes de guerra”, respondeu Anas Haqqanin.
”A verdade é o que você disse; Nossos inocentes eram peças de xadrez para seus soldados, líderes militares e políticos. Ainda assim, você foi derrotado naquele “jogo” de “quadrado” branco & preto”.
”Não espero que o ICC o convoque ou que os ativistas de direitos humanos o condenem, porque eles são surdos e cegos para você. Mas esperamos que essas atrocidades sejam lembradas na história da humanidade”, finalizou.
Khalid Zadran, porta-voz da polícia talibã em Cabul, também se manisfetou sobre o caso enfatizando ao jornal The Telegraph que o príncipe deveria ser julgado em um tribunal internacional porque “confessou com orgulho” a morte de 25 combatentes.
Foto Destaque : Príncipe Harris em ação pelo exército (Imagem : Reprodução – Instagram)
