O filho mais novo da Princesa do povo, Diana, comenta em seu novo livro sobre a morte da mãe, ao passar pelo túnel da tragédia.
A biografia do Príncipe Harry, “Spare”, só lançará no dia 10 de janeiro. Mas o trecho que foi divulgado na última quinta-feira (5) pelo ‘Page Six’, já está dando o que falar na internet.
A morte da Princesa ocorreu em 1997, em Paris, quanto Harry tinha apenas 12 anos. Na sua biografia, ele conta que passou muito tempo tentando entender o que aconteceu, e que chegou até a pensar que a mãe teria forjado a própria morte.
Ao ouvir sobre a notícia, o pai de Archie conta que achava que era apenas uma “pegadinha” ou uma “farsa” feita pela imprensa. “Sem nada para fazer a não ser vagar pelo castelo e falar comigo mesmo, uma suspeita tomou conta, que então se tornou uma crença firme. Isso tudo foi um truque”, relatou ele. E em seguida, contou sobre a teoria que criou: “Pela primeira vez o truque não estava sendo pregado pelas pessoas ao meu redor, nem pela imprensa, mas pela mamãe. Sua vida tinha sido miserável, ela foi perseguida, assediada, mentiram, mentiram para ela. Então ela encenou um acidente como distração e fugiu.“, relatou o que pensou para não acreditar na verdade.
O Príncipe Harry diz que, quando foi a final do Mundial em Paris, quis passar pelo túnel do acidente. “Foi-me providenciado um motorista. Na minha primeira noite pela cidade luz -Paris-, perguntei-lhe se ele conhecia o túnel onde a minha mãe… Observei os seus olhos pelo retrovisor. ‘O túnel chama-se Pont de L’Alma’, disse-lhe. Sim, ele sabia disso. E eu quero passar por isso. ‘Quer passar pelo túnel?’. ‘A 105 quilómetros por hora, para ser mais preciso. Sim, a velocidade exata a que o carro da minha mãe estava a circular, de acordo com a polícia, no momento do acidente. E não a 193 quilômetros por hora, como a imprensa originalmente disse”, comentou.
Túnel que aconteceu o acidente da Princesa Diana. (Foto: Reprodução/Getty Images).
E continuou seu relato: “Quando o carro entrou no túnel, inclinei-me para a frente, observei a mudança de luz para uma espécie de laranja-água, observei os pilares a passar rapidamente. Contei-os, assim como contava as pulsações do meu coração. E em poucos segundos, saímos do túnel. Sentei-me. E silenciosamente disse: ‘É só isso? Não é nada, é apenas um túnel reto. Sempre imaginei um túnel com uma espécie de passagem traiçoeira, perigoso, mas era apenas um túnel curto, simples. Não há razão para que ela tenha morrido aqui”, finalizou.
A biografia também conta que anos depois, Harry pediu os arquivos policias do caso para observar e analisar melhor. Nas fotos do caso tiradas pela polícia, o Príncipe percebe a quantidade de flashs e deixa claro que lamenta, com raiva, sobre a situação dos fotógrafos do local não terem prestado socorro à sua mãe. “Eu não sabia, antes deste momento, que a última coisa que mamãe viu nesta terra foi um flash.”
O livro também conta mais sobre as situações pós tragédias, suspeitas do que ocorreu de fato e a vida do Príncipe Harry e sua família.
Imagem destacada: Princesa Diana e seus dois filhos. Reprodução/Getty Images.