A atriz Elizangela, 67 anos, foi internada na quinta-feira passada (20), em Guapimirim, na Baixada Fluminense, em uma condição muito grave com consequências respiratórias da Covid-19. De acordo com as informações da prefeitura, ela chegou ao Hospital Municipal José Rabello de Mello se sentindo muito mal e perto de precisar ser intubada.
A assessoria de Elizangela comentou que ela é “bem rebelde” e drasticamente contra a vacinação, única chance de proteger a população, como é possivel notar pelas postagens feitas nas redes sociais. A atriz manteve a decisão e não tomou nenhuma dose do imunizante em luta a doença.
A artista não expôs nenhuma foto em suas redes sociais contendo o imunizante como outros colegas de trabalho.: Eu nunca falava com ela sobre qualquer tipo de doença, nada. Um dia, ela me ligou e falou: ‘Acabei de quebrar as duas asas’. Ela é muito brincalhona’, confirmou o empresário relembrando de quando ela quebrou os dois antebraços.
Elizangela voltou à unidade em um estado mais grave. Ela foi mandada para a sala vermelha, onde tinham os médicos que conseguiram estabilizá-la. De acordo com o G1, a atriz no momento está fortalecida no CTI (Centro de Terapia Intensiva) nesta sexta-feira, dia 21 de janeiro. Um teste mais recente foi feito, e os exames novos apontam que a atriz não contém mais o vírus da Covid-19.
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Com mais de 50 anos de carreira na televisão, Elizangela inaugurou ainda no programa “Clube do Guri”, na extinta TV Tupi, no ano de 1965. Ela compareceu em mais de 30 novelas durante a carreira. O último trabalho da atriz foi na novela das nove “A Dona do Pedaço”, na TV Globo, no ano de 2019 antes da pandemia.
Carreira
Acerca de 1966, Elizangela saiu da Excelsior e decidiu ir trabalhar na Globo, onde Renato Pacote, diretor, a chamou para ir em um teste de locução com Geraldo Casé. Logo após de ser aprovada, foi promovida para ser auxiliar de Pietro Mario, em” Capitão Furacão”, que havia estreado em 1965, tornando-se o primeiro programa infantil da Globo. A atriz-mirim tinha a responsabilidade de ajudar na apresentação ao vivo, que era a função de líder da equipe da grumetes.
Dentro em pouco tempo, iniciou também como apresentadora de um outro programa de variedades: “Show da Cidade”, juntos aos jornalistas Edna Savaget e Guima (José Antônio de Lima Guimarães), sem deixar de fora o Capitão Furação, que descendiam imediatamente anteriormente na grade de programação.
No ano de 1969, Elizangela continuava trabalhando no Capitão Furacão no momento em que foi chamada para fazer o longa-metragem “Quelé do Pajeú”, com a direção de Anselmo Duarte. No ano posterior, fez a estreia em outro filme, O Enterro da Cafetina, adequado de diferentes histórias de Marcos Rey. Em 1971, teve o seu terceiro papel novamente no cinema: em “Vale do Canaã”, fundamentado em um conto de Graça Aranha.
Foto Destaque: Elizangela (Foto: Reprodução/Globo)