Após a aparição no Grammy de 2024, Céline Dion posou para duas capas da edição de maio da Vogue France. A artista comentou sobre alguns temas como a sua doença rara chamada Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) que foi diagnosticada em 2022. A cantora refletiu ainda sobre seu amor pela vida e música.
Atualmente, com 56 anos, Céline foi questionada sobre sua saúde e disse: “Essa resposta pode ser muito simples. Está tudo bem, mas dá muito trabalho. É um dia de cada vez”, ela acrescentou que esperar por um milagre em torno das pesquisas científicas, pois a doença está nela e permanecerá, que espera um milagre nas pesquisas cientificas sobre uma maneira de cura, porém que tenta convier com isso, que ela é uma pessoa com Síndrome da Pessoa Rígida.
O diagnóstico
Após contar sobre o diagnóstico em dezembro de 2022, a cantora informou que estava adiando os shows da turnê e ainda cancelando demais apresentações que faria na época. Na entrevista ela refletiu sobre o retorno aos palcos, “Eu não posso te responder porque durante quatros anos, eu disse a mim mesma que não voltaria, que estou pronta, que não estou pronta. Hoje não posso te dizer”, disse Celine. Ela continua dizendo que é o corpo dela quem irá dizer, mas que por outro lado, não quer apenas esperar, pois é moralmente difícil viver o dia a dia, mas, que no entanto, existe uma coisa que não vai faltar jamais: “Esse querer, é essa paixão. É o sonho. É a determinação”.
A artista comentou, ao lembrar sua carreira musical, que as pessoas a viram cantar, que isso é a prova de quem ela é uma cantora e que vai amar isso até morrer. Ela também compartilhou ainda seus sentimentos sobre se identificar como uma pessoa de Quebec, cidade localizada no Canadá, onde foi criada, “Eu me sinto como uma mulher. Eu me sinto uma mãe. Sou uma cantora e uma sonhadora antes de ser quebequense, americana ou francesa”, refletiu em um trecho da entrevista.
Dion disse que se orgulha que com a idade que tem as pessoas peçam para contar sobre sua beleza, que hoje é uma mulher que se sente forte para seguir em frente. Um dia de cada vez.
Mais sobre a síndrome
É uma doença neurológica sem cura que sua característica é tencionar e também causar rigidez nos músculos. Céline contou sobre o tratamento, “Cinco dias por semana, faço terapia atlética, física e vocal”. O cuidado trabalha algumas partes do corpo, pois é uma condição que deve aprender a conviver e parar de questionar.
Ela ainda revelou que recebeu apoio de todos ao seu redor e que eles são essenciais para que ela continue a jornada com a doença, e que seu objetivo é ver a Torre Eiffel novamente.