Céline Dion luta contra doença rara que afeta sua mobilidade 

Luiza Carolina Castro Por Luiza Carolina Castro
3 min de leitura
Foto destaque: cantora Céline Dion (Reprodução/Getty Images Embed/Hollywood Forever TV)

Em seu mais recente documentário, “I Am: Celine Dion”, a cantora Céline Dion se abriu ao público e relatou sua perda constante da capacidade de locomoção devido a sua condição médica. A cantora foi diagnosticada em 2022 com a rara e incurável Síndrome da Pessoa Rígida, fazendo ela se afastar dos palcos. Emocionada, Céline também compartilhou como a condição avançada a deixou paralisada, afetando, inclusive, sua voz. 


Trailer do documentário I Am: Celine Dion (Vídeo: reprodução/Youtube/Prime Video)

Aos 56 anos de idade, Céline Dion recebeu o diagnóstico da doença que impactou sua vida. Durante uma entrevista ao E! News, na estreia exclusiva do documentário, exibido pela Amazon Prime Video, a artista expressou sua gratidão aos fãs pelo apoio constante, enfatizando que o incentivo deles tem sido fundamental para ela. Ela também mencionou que sentia que seus fãs “precisavam estar cientes” de sua condição.  

“Eu cheguei em um ponto onde não conseguia andar, era difícil, eu perdia o equilíbrio e sentia muita dor. Ainda não consigo cantar. Sinto saudades da música, mas, também, das pessoas.”

Céline Dion

Sobre a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) 

A Síndrome da Pessoa Rígida causa rigidez muscular e episódios frequentes de espasmos musculares dolorosos. Pode afetar todo o corpo ou apenas em partes específicas, surgindo sem uma causa clara ou desencadeados por determinadas situações.  

Os espasmos podem ser intermitentes e incômodos, podendo se agravar ao longo do tempo. A rigidez tipicamente afeta os músculos do tronco, mas também pode comprometer os braços e pernas. É uma doença mais comum em mulheres do que em homens, e, com o tempo, pode acabar desenvolvendo posturas curvadas e diminuição dos reflexos.  

Tratamento da doença

Apesar de ser incurável, a Síndrome da Pessoa Rígida pode ser tratada com acompanhamento por um neurologista, onde será indicado medicamentos para conter a ação inflamatória e aliviar as dores musculares.

Além do acompanhamento médico, é fundamental ter um acompanhamento emocional, já que é uma condição que afeta completamente a rotina. É recomendado fazer fisioterapia e terapia ocupacional, para que a doença interfira o mínimo possível no dia a dia.

Redatora do site InMagazine. Atualmente, sou estudante de jornalismo e design de moda, apaixonada pelos dois mundos! Amo me comunicar e estou sempre ligada nas notícias mais quentes de moda :)
Deixe um comentário

Deixe um comentário