Nesta quinta-feira (6), o herdeiro e empresário, conhecido como figura cômica no imaginário popular brasileiro, Chiquinho Scarpa, de 72 anos, participou do podcast Festa da Firma com o apresentador e humorista Wellington Muniz, o Ceará. Durante o programa, o dono de um título decorativo de conde devido à presença de sua família na Itália, afirmou não gostar de pobre e que já possuiu “criação de anões”.
Falas problemáticas
O empresário se referiu de forma pejorativa aos funcionários com nanismo que contratava para tarefas de casa: “Vinham trabalhar para mim, e eu alugava. Tinha o ‘anão’ controle remoto”. Ele também revelou não gostar de pobre, pois “sempre têm algo para pedir”. “A pior coisa do pobre é você chegar e falar ‘como vai?’. Aí você está frito […] ele fica destilando todos os problemas”, explicou.
Quem é Chiquinho Scarpa, o último playboy brasileiro?
Chiquinho, cujo nome verdadeiro é Francisco Scarpa Filho, nasceu em 13 de setembro de 1951, filho do empresário Francisco Scarpa e da socialite Patsy Scarpa. Mas a fortuna vem de uma geração anterior, do avô, o imigrante italiano Nicolau Scarpa.
O pai de Chiquinho herdou a fortuna e as empresas. Em 1971, a cervejaria Caracu lançou a primeira cerveja em lata do Brasil, a Skol-Caracu, que mais tarde daria origem à marca de cerveja.
Além de Chiquinho, Francisco teve duas filhas: Renata e Fátima. Os três cresceram em ambientes de luxo, sempre viajando para a Europa de transatlântico. Na frente da mansão que Chiquinho tenta vender fica uma praça que leva o nome de seu avô.
Só a mansão em que Chiquinho vive, em bairro nobre da capital paulista, tem 1,5 mil metros quadrados e está à venda por R$ 63 milhões. Além disso, o empresário já ostentou carros milionários que são raros de se ver até entre os mais ricos do mundo – um Bentley, um Rolls Royce e uma Ferrari.
Um Bentley, hoje, é avaliado em 2 milhões de euros. Já o Rolls, vale algo em torno de 393 mil dólares. E a Ferrari mais barata começa custando R$ 2,8 milhões.