Emicida e o irmão Fioti, que disputam judicialmente o comando da empresa Laboratório Fantasma, estão tentando entrar em um acordo amigável. Conforme o Portal Léo Dias, ambas as partes pediram a suspensão do processo por até 60 dias para chegarem a um consenso.
Leandro (Emicida), Fioti (Evandro) e a empresa Lab Fantasma Produções assinam o pedido de suspensão do processo.
Assim, as partes comunicam que estão em processo de negociação, buscando um acordo entre si. Por essa razão, solicitam a suspensão do processo judicial por um período de 60 dias corridos, conforme previsto no artigo 313, inciso II, do Código de Processo Civil. Esse prazo começa a contar a partir da data em que a petição foi protocolada nos autos do processo.
Segredo de justiça
Além disso, Emicida e o irmão Fioti solicitam também que os autos retornem ao sigilo judicial. Essa confidencialidade foi revogada após uma decisão do juiz relacionada à tutela de emergência apresentada por Fióti.
Portanto, com o intuito de proteger o andamento do processo, as partes alegam que especulações e divulgações irresponsáveis, envolvendo trechos de manifestações ou decisões divulgadas pela mídia, podem prejudicar o sucesso de uma possível conciliação entre elas.


Entenda o caso
O processo judicial entre Emicida e seu irmão Fióti envolve a empresa Lab Fantasma, fundada por ambos em 2010. A disputa começou após mudanças na estrutura societária, que reduziram a participação de Fióti de 50% para 10%, enquanto Emicida passou a deter 90%. Fióti alega que foi afastado injustamente da administração e questiona movimentações financeiras realizadas sem seu consentimento. Ele pede revisão de contratos, prestação de contas detalhada e compensações financeiras.
Por outro lado, Emicida acusa Fióti de transferir, sem autorização, R$ 6 milhões da empresa para sua conta pessoal, considerando uma grave quebra de confiança. Emicida afirma que os saques ocorreram entre junho de 2024 e fevereiro de 2025, levando-o a bloquear o acesso de Fióti às contas da empresa. Fióti, no entanto, nega as acusações e argumenta que as transferências foram adiantamentos de lucros, devidamente registrados