O apresentador e empresario Silvio Santos foi sepultado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, na manhã deste último domingo (18), os fãs do apresentador estavam ansiosos para poder visitar seu túmulo, mas isso não será possível. Segundo a revista Quem a administração do cemitério afirmou que a família do apresentador pediu para que ninguém se aproximasse do local sem autorização.
O Cemitério Israelita é particular, portanto, não está aberto ao público. Somente pessoas judias podem adentrar o local e para chegar a qualquer túmulo, é necessário se identificar na portaria, informar qual sepultura será visitada e, assim, receber o aval para entrar no local. No caso de Silvio Santos existe uma proibição feita pela família abravanel para que ninguém se aproxime de seu túmulo.
Silvio teve despedida com rituais judaicos
O comunicador que morreu no último sábado (17) aos 93 anos, queria que sua despedida seguisse os rituais do judaísmo, a sua religião, a família de Silvio, então realizou seu desejo. O Sepultamento foi fechado e não houve velório formal, apenas uma cerimônia para familiares e alguns amigos próximos.
Segundo Rabino Alexandre Leone, da Associação Massoret, da capital paulista, em entrevista A revista Quem, é possível que pessoas não judaicas visitem cemitérios israelitas, mas é importante seguir as tradições e respeitar as regras do local. Alguns cemitérios existem regras específicas em relação ao comportamento, vestuário e horários de visita, especialmente durante feriados judaicos ou dias santos.
No ritual judaico, não há tradição de colocar flores nos túmulos, mas sim de colocar pedrinhas e acender velas, que são colocadas atrás da lápide. Leone ainda complementa dizendo que o recomendado e entrar em contato com a administração do cemitério com antecedência para garantir que as pessoas saibam todas as instruções e recomendações para as visitas.
O ritual de sepultamento
segundo a tradição de que o morto deve ser sepultado o mais rapidamente possível. Isso não foi possível no caso de Silvio Santos, por conta do dia de sua morte, aos sábados existe o shabat, que o dia de descanso semanal no judaísmo que dura do pôr de sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado. Os enterros não podem acontecem à noite. Não há velório e o caixão é totalmente fechado.