A artista americana de 66 anos, Jamie Lee Curtis, deu um depoimento envolvendo uma grande big tech global. A vencedora do Oscar relatou que a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, estava exibindo uma publicação que utilizava sua imagem e voz sem nenhuma permissão da própria autora de autoria falsa.
Em resposta sobre a situação, Curtis realizou uma publicação em sua conta no Instagram na segunda-feira (12) para Mark Zuckerberg, dono da empresa, para que removesse o conteúdo, utilizando as ferramentas da própria rede social para remoção de conteúdo irregular. A atriz também fez um apelo aos seus seguidores para haver uma mobilização para a retirada do conteúdo.

Deepfake
O deepfake é uma técnica que utiliza a inteligência artificial para simular situações utilizando a imagem de pessoas reais, que pode se apropriar da voz e figura de alguém. É um método muito utilizado para fins ilícitos, sendo um artifício usado por muitos criminosos para golpes virtuais e recorre ao uso de agentes conhecidos para aumentar a credibilidade em seus esquemas.
Curtis também relatou: “Se eu tenho uma marca, além de ser atriz e escritora, é que sou conhecida por dizer a verdade e dizê-la como ela é. E por ter integridade, e esse uso (incorreto) das minhas imagens (tiradas de uma entrevista que fiz com @stephruhle durante os incêndios) com novas palavras falsas colocadas na minha boca, diminui minhas oportunidades de realmente falar a minha verdade.”
Conteúdo removido
Felizmente, os apelos de Curtis deram certo e o material utilizando sua figura foi deletado da plataforma digital, logo em seguida agradeceu o seu público: “Funcionou! A vergonha tem seu valor. Obrigada a todos que participaram e ajudaram a corrigir”, concluiu a escritora.
Anteriormente, a atriz do filme “sexta-feira muito louca”, relatou que utilizou a estratégia de entrar em contato com Zuckerberg por meio de seus próprios fãs. Por fim, parece que o empresário do vale do silício atendeu seus pedidos.