Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (2) pelo jornal americano Page Six, Kanye West foi acusado de ameaçar alunos da Donda Academy, escola particular que leva o nome da mãe do artista. Com viés cristã e fundada por ele em 2022, West teria intimidado os estudantes ao dizer que iria prendê-los e também raspar as suas cabeças.
O responsável por relatar o ocorrido foi o ex-funcionário Trevor Phillips, atuante na marca de roupas Yeezy e em demais negócios do rapper. O jornal também apontou que Phillips alegou ter sofrido ameaças severas e abuso por parte do ex-chefe.
Kanye West fala sobre tópicos antissemitas com alunos
Não é de hoje que Kanye West ataca grupos minoritários ou causa alvoroço com falas no mínimo intolerantes e discriminatórias. Os discursos do rapper já causaram quebra de contrato por parte da Adidas, por exemplo, por não tolerar comentário antissemita.
Mais recentemente, de acordo com relato de Phillips, West levava às crianças opiniões sobre antissemitismo e as dizia com orgulho. Além de ter falado a dois alunos sobre raspar suas cabeças, também ameaçou colocá-los numa cadeia dentro da escola.
Donda C. West é mãe do rapper e produtor Kanye West (Foto: reprodução/Monica Morgan/Getty Images Embed)
Donda Academy já foi fechada por conta de falas similares do artista no passado, em dezembro de 2022. Segundo o ex-funcionário, o que era pra ter sido um jantar se transformou em um discurso retórico e ofensivo por parte de West. O cantor chamou os judeus de “miseráveis”, negou a existência do Holocausto e também elogiou a figura de Adolf Hitler.
Cantor teria ameaçado a comunidade LGBTQ+
De acordo com Trevor Phillips também para o Page Six, Kanye West não se limitou ao antissemitismo, mas também teceu comentários preconceituosos em direção ao grupo LGBTQ+.
West teria pronunciado que pretendia atacar os “gays” em seguida. Para o rapper, Bill Gates, fundador da Microsoft, “controla” os homossexuais.
Trevor Phillips foi demitido em maio de 2023 e espera receber indenização de R$ 117 mil reais.