Kátia Aveiro, irmã de Cristiano Ronaldo, se irrita com críticas após ajuda à jovem

Nesta quarta-feira (21/5), Kátia Aveiro, irmã do jogador Cristiano Ronaldo, concedeu uma entrevista ao portal LeoDias para esclarecer a situação envolvendo Matheus, um adolescente de 14 anos que estava vendendo seus produtos pessoais para conseguir consertar seu celular e sua bicicleta. Kátia havia ajudado o menino, mas a repercussão do gesto acabou tomando proporções inesperadas, gerando críticas e cobranças que, segundo ela, tornaram-se sufocantes.

Grande pressão

Durante a conversa, a empresária desabafou sobre a pressão que passou a enfrentar após o caso ganhar visibilidade. Muitas pessoas a criticaram por não ter promovido uma chamada de vídeo entre Matheus e seu irmão famoso, Cristiano Ronaldo. Kátia afirmou que a atitude que teve foi natural e de coração, movida por orgulho tanto como irmã do jogador quanto como portuguesa diante da postura educada e respeitosa do menino.

“Não fiz nada de extraordinário. Foi uma abordagem normal, carinhosa, em um momento que me encheu de orgulho. Fico feliz em ter ajudado, mas continuar a falar sobre isso tem sido extremamente cansativo. Tenho recebido muitas mensagens, e até minhas funcionárias estão sobrecarregadas tentando lidar com essa enxurrada de comentários”, relatou ela.

Pedidos além da conta

Kátia também revelou que, após a exposição, diversas pessoas começaram a pedir ajuda financeira, como pagamento de dívidas ou doações de casas. Ela se mostrou incomodada com a ideia de que vive às custas do irmão e estaria distribuindo dinheiro. “Infelizmente, as pessoas criam uma imagem errada. Acham que tenho obrigação de ajudar todo mundo por causa da minha relação com o Cristiano. Isso me traz um peso que não é justo”, comentou.

Nas redes sociais, ela também compartilhou sua indignação com a cobrança de que deveria ter feito uma videochamada entre Matheus e o craque português. Para ela, esse tipo de expectativa é exagerado e desproporcional. Além disso, Kátia fez uma reflexão importante, dizendo que, em sua opinião, não é normal que uma criança tão jovem precise trabalhar para conseguir itens básicos como o conserto de uma bicicleta ou de um celular.

Ela finalizou afirmando que, apesar de ter agido com boas intenções, pretende se afastar desse tipo de exposição para preservar sua saúde emocional e evitar mal-entendidos futuros.