Kim Kardashian prestou depoimento nesta terça-feira (13) durante o julgamento dos acusados pelo assalto que sofreu em 2016, em Paris. Na ocasião, a empresária de 44 anos foi rendida, amarrada e mantida sob a mira de uma arma dentro do quarto de hotel onde estava hospedada, durante a Semana de Moda.
Momento de horror
Durante seu testemunho, Kim relatou o momento de terror e contou que, em certo ponto, acreditou que seria morta e estuprada pelos criminosos. Segundo informações divulgadas pela revista People, a socialite revelou ter rezado pelas irmãs Kendall Jenner e Kourtney Kardashian — que também estavam na cidade —, além de sua melhor amiga e família. Ela descreveu que estava vestindo apenas um roupão e foi imobilizada com braçadeiras de plástico enquanto um homem mascarado a agarrava.
Kim Kardashian chegando para depor (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)
Kim relatou que, inicialmente, achou que se tratava de um atentado terrorista, pois os invasores estavam disfarçados de policiais e arrastaram a concierge do hotel, algemada, até o quarto onde ela estava. Os criminosos a amarraram, levaram-na para perto da banheira e apontaram uma arma para sua cabeça. Um dos assaltantes teria feito sinal para seu anel de diamante, gritando: “Anel! Anel!”.
A estilista Simone Harouche, amiga de infância de Kim e que dividia a suíte com ela, também testemunhou. Ela recordou ter ouvido a socialite gritar desesperada durante o crime: “Tenho filhos e preciso viver!”. Simone revelou que temia pelo pior e achou que a amiga seria violentada.
Julgamento
O caso envolve dez pessoas que estão sendo julgadas por diferentes acusações relacionadas ao assalto. Segundo a imprensa internacional, os criminosos ficaram conhecidos como “ladrões de vovôs” devido à idade avançada e ao histórico criminal. No total, a polícia francesa chegou a prender 17 suspeitos em janeiro de 2017, dos quais dez seguem réus. Entre eles está o irmão mais novo do então motorista de Kardashian em Paris.
Na ocasião, Kim teve cerca de US$ 9 milhões em joias roubadas, incluindo um anel de US$ 4 milhões dado por Kanye West. A maior parte dos itens nunca foi recuperada. Um dos envolvidos, Yunice Abbas, de 71 anos, admitiu sua participação no crime e escreveu o livro Eu Sequestrei Kim Kardashian, em 2021. Em tribunal, Abbas disse lamentar o trauma causado à empresária.