Em 2016, Kim Kardashian viveu momentos de terror ao ser vítima de um assalto à mão armada em um hotel de luxo em Paris. Na ocasião, criminosos invadiram seu quarto, a renderam e roubaram joias avaliadas em cerca de US$ 10 milhões.
Agora, quase uma década depois do ocorrido, a socialite se prepara para voltar aos tribunais franceses, onde prestará depoimento contra os suspeitos de planejar o crime. Segundo o site TMZ, o julgamento está previsto para maio deste ano, e 12 pessoas serão julgadas pelo roubo.
O caso
A empresária deverá compartilhar com o júri os detalhes da madrugada de 3 de outubro de 2016, quando foi surpreendida pelos assaltantes enquanto dormia. Kim, que estava na cidade para acompanhar a Semana de Moda de Paris, relatou que ouviu barulhos estranhos antes de perceber que seu quarto havia sido invadido.
Em um depoimento emocionante concedido ao programa “My Next Guest Needs No Introduction”, de David Letterman, na Netflix, ela revelou o pânico que sentiu ao ser amarrada e amordaçada pelos criminosos.

Vestindo apenas um roupão, Kim foi imobilizada e teve a boca coberta com fita adesiva. Em um momento de desespero, chegou a acreditar que seria violentada, tamanha a brutalidade da abordagem. “Eu pensei: ‘OK, este é o momento em que serei estuprada. Vai acontecer, então apenas se prepare’”, relembrou. No entanto, os ladrões levaram apenas seus pertences, sem feri-la fisicamente. Entre os itens roubados estava um anel avaliado em US$ 4 milhões.
Repercutiu
O caso gerou grande repercussão na época, tanto pela violência do crime quanto pelas suspeitas de que os assaltantes haviam monitorado Kim antes do ataque. A investigação revelou que o grupo criminoso teria planejado o roubo com base nas postagens da socialite nas redes sociais, onde ela frequentemente exibia suas joias e compartilhava sua localização em tempo real.
Nos últimos anos, algumas prisões foram realizadas, e agora os acusados enfrentarão a Justiça. A expectativa é que o depoimento de Kim seja crucial para o julgamento, já que ela é a principal testemunha do caso. Sua volta a Paris para comparecer ao tribunal representa um momento significativo em sua trajetória, marcando um capítulo final na busca por justiça após um dos episódios mais traumáticos de sua vida.