A atriz Luana Piovani, de 48 anos, voltou a se posicionar nas redes sociais sobre temas polêmicos envolvendo o ator Juliano Cazarré, de 44 anos, e sua esposa, Letícia Cazarré, de 39.
Nos Stories do Instagram, Luana compartilhou um vídeo da advogada e influenciadora Gabriella Medeiros, que criticou a escolha de Letícia por deixar seu cargo público em nome do casamento.
A atitude da esposa de Juliano reacendeu debates sobre conservadorismo, dependência feminina e direitos no pós-divórcio.
Luana Piovani contra discurso conservador
No vídeo repostado por Luana, Gabriella condena a romantização do sacrifício feminino. Letícia Cazarré havia declarado que largou a carreira pública para manter a família unida:
“Concurso a gente passa de novo, mas o casamento é para a vida toda”, disse ela. Gabriella rebateu: “Esse discurso só é ensinado para mulheres. Depois, elas se tornam dependentes e, no divórcio, mal conseguem pagar o próprio advogado.”
A advogada também afirmou que, ao deixar o mercado de trabalho, muitas mulheres ficam presas a relações abusivas, tornando-se vulneráveis tanto emocional quanto financeiramente.
“Esse homem esquece o que ela largou, e depois quer pagar só 30% do salário para os filhos”, desabafou.

Críticas antigas de Luana ao casal
Essa não é a primeira vez que Luana Piovani critica o casal Cazarré. Em 2023, ela se posicionou contra Juliano após ele defender o PL do Aborto, que equipara a interrupção da gestação acima da 22ª semana ao crime de homicídio. À época, o ator afirmou que “todo aborto é um assassinato”, inclusive em casos de estupro, e que “a mulher pode entregar a criança para adoção”.
A publicação de Luana gerou grande repercussão nas redes sociais, com muitos internautas apoiando a crítica e outros defendendo a escolha pessoal de Letícia.
Para parte do público, o gesto da esposa de Juliano reflete um modelo ultrapassado de papel feminino, que ainda é incentivado em discursos religiosos ou conservadores. Já outros argumentaram que a decisão foi individual e deve ser respeitada.
O episódio reacendeu o debate sobre os impactos da desigualdade de gênero dentro dos relacionamentos e como escolhas aparentemente voluntárias podem estar atreladas a pressões sociais e estruturais.