Luciano Huck volta a falar sobre possível entrada na política
Futuro político de Luciano Huck ganha novos contornos enquanto a família, especialmente Angélica, exerce influência decisiva nas escolhas do apresentador
A possibilidade de Luciano Huck entrar definitivamente na política voltou a ser discutida em entrevista a Hugo Gloss depois de novas declarações do apresentador (26). Ele contou que ainda pensa no assunto e que a ideia não foi deixada de lado. Huck explicou que, ao longo dos anos, viajou por muitas regiões do país e conheceu realidades muito diferentes. Essas experiências fizeram com que ele refletisse sobre como poderia contribuir para o Brasil além da televisão. Segundo ele, depois de ver tantas histórias difíceis, fica cada vez mais difícil olhar apenas para a própria vida.
Huck também deixou claro que nenhuma decisão é tomada sozinho; ele disse que conversa sempre com a família e que esse diálogo é fundamental para saber se vale a pena seguir por esse caminho. Para completar, Huck reforçou que uma candidatura não seria fruto de ambição pessoal, mas de responsabilidade coletiva, dizendo:
“A presidência da República não é sonho, é uma construção. O desejo de mudança não é só meu, é de todo um país. O Brasil é um país rico por natureza e pobre por escolha. Há muita gente boa com excelentes ideias e disposta a trabalhar. Não tenho vaidade de protagonista, mas gostaria que a minha geração, lá no futuro, tivesse contribuído para um país menos desigual e que gere oportunidades para todos.”
Entre a TV e a possibilidade da política
O apresentador afirmou que a vontade de se envolver mais com a vida pública não é recente. Ele contou que já pensa nisso há muitos anos, principalmente pelas histórias que ouviu enquanto gravava seus programas. Ao visitar tantas comunidades e conversar com tantas famílias, Huck sentiu que carregava uma responsabilidade maior do que imaginava. Por isso, considerar uma candidatura passou a ser algo natural dentro desse processo.
Mesmo assim, Huck faz questão de dizer que não está anunciando nada. Ele lembra que ainda tem contrato com a televisão e que isso pesa muito na decisão. Segundo ele, tudo precisa ser analisado com calma, porque uma candidatura exige dedicação completa e um compromisso enorme. Por isso, prefere não tratar o assunto como algo imediato.
Apesar disso, Huck admite que sente vontade de fazer algo além do entretenimento. Ele afirma que, se um dia entrar na política, não será por vaidade, mas por acreditar que pode ajudar a reduzir desigualdades e criar mais oportunidades. Para ele, governar não tem relação com fama e sim com disposição para ouvir, aprender e enfrentar os problemas reais do país.
Angélica e Luciano Huck (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Daniel Ramalho)
O papel de Angélica nessa possível nova fase
Angélica também comentou sobre a possibilidade de o marido entrar na política e falou sobre o que faria caso isso acontecesse. Ela disse que estaria disposta a ajudar de forma ativa e que acredita que uma primeira dama deve se envolver com as necessidades do país. Para ela, não seria um papel apenas simbólico, mas uma forma verdadeira de contribuir com a população. Em suas palavras:
“Neste cargo, que é tão importante, sendo essa ponte mais afetiva entre governo e sociedade, trazendo empatia, usando isso para temas como educação, família, saúde mental e igualdade. Acho que a primeira dama poderia trazer uma política mais afetuosa.”
A apresentadora destacou que sempre esteve ligada a projetos sociais, o que lhe deu uma visão mais próxima das dificuldades das pessoas. Ela afirmou que, se esse momento chegasse, gostaria de atuar com responsabilidade, sensibilidade e atenção a temas que considera essenciais para o país.
Angélica também comentou sobre o impacto que a vida pública tem sobre a família. Ela sabe que a política envolve críticas, pressão e exposição, mas afirmou que todos já entendem esse cenário. Para ela, o mais importante é manter o equilíbrio em casa e saber exatamente qual é o propósito de qualquer decisão. A apresentadora reforçou que, caso se tornasse primeira dama, seu objetivo seria representar um perfil moderno e participativo, acompanhando de perto as questões que afetam a população.
Por enquanto, tudo continua apenas como possibilidade. Luciano Huck e Angélica preferem tratar o assunto com cautela, mas não escondem que pensam sobre isso com atenção. Entre dúvidas e expectativas, os dois concordam que qualquer decisão precisa fazer sentido para a família e, principalmente, para o país. Enquanto nada é definido, o casal segue refletindo sobre o futuro e sobre o papel que podem assumir nos próximos anos.
