Na última terça-feira (05), a coach e influenciadora Maíra Cardi revelou ter se submetido, há 15 anos, a um procedimento estético com PMMA (polimetilmetacrilato), uma substância conhecida por seus riscos à saúde. A declaração foi feita para esclarecer as especulações de uma possível gravidez, surgidas após mudanças em seu rosto, que está mais arredondado—a um efeito colateral da rejeição ao PMMA.
Declaração de Maíra Cardi
Maíra Cardi revelou a situação em seu TikTok, com a mesma informação compartilhada nos stories do Instagram. Na declaração, ela explicou que passará por uma cirurgia para remover o PMMA, procedimento que será realizado por um cirurgião especializado em reconstrução facial. Segundo Maíra, além das questões estéticas, a intervenção é fundamental para que ela possa engravidar com segurança, agora que é casada com Thiago Nigro e já tem dois filhos de relacionamentos anteriores.
Maíra Cardi explicou que está enfrentando um processo inflamatório, o que tem causado inchaço em seu rosto e comprometido a circulação sanguínea, podendo, em casos mais graves, levar ao necrosamento dos tecidos. A influenciadora mencionou também outros casos conhecidos, como o de Andressa Urach, que aplicou PMMA nos glúteos e teve complicações graves.
Além disso, ela ressaltou que ainda não tem uma previsão exata sobre o resultado de sua cirurgia, incluindo se será possível remover todo o PMMA ou se o procedimento deixará cicatrizes. No entanto, ela destacou que, no momento, sua principal preocupação é com sua saúde, mais do que com questões estéticas.
A influenciadora também anunciou que compartilhará sua trajetória para resolver as complicações do PMMA por meio de uma série de vídeos em sua conta no TikTok, incluindo registros do pós-operatório.
O caso de Andressa Urach
Ainda em 2014, Andressa Urach ganhou bastante atenção devido às complicações graves que sofreu após o uso de PMMA (polimetilmetacrilato), uma substância sintética injetável utilizada em procedimentos estéticos. Inicialmente, ela aplicou o produto nos glúteos e nas coxas para aumento de volume, mas, ao longo do tempo, enfrentou uma série de problemas, incluindo inflamações severas e infecções que colocaram sua vida em risco.
Devido às complicações, Andressa passou por várias cirurgias de retirada do PMMA, enfrentando um longo e doloroso processo de recuperação. Em entrevistas, ela revelou que o procedimento resultou em internações e até em risco de amputação de membros, o que a levou a alertar o público sobre os perigos do uso de substâncias permanentes em intervenções estéticas.
Vale ressaltar que o PMMA não é proibido no Brasil, pois pode ser utilizado em casos específicos, como em pacientes com HIV para tratar a lipodistrofia. No entanto, alguns profissionais acabam aplicando a substância para outros fins estéticos, que não são recomendados devido à sua alta durabilidade e aos riscos envolvidos, como evidenciado nos casos de Maíra e Andressa.