Maíra Cardi, grávida do terceiro filho, revelou em vídeo que a filha Sophia, de 6 anos, foi diagnosticada com transtorno do processamento sensorial (TPS). A influenciadora em saúde disse que o diagnóstico mudou sua relação com a pequena, fruto do casamento com o ator Arthur Aguiar.
Na postagem feita no TikTok ela revelou que desde muito nova, Sophia já tinha dificuldade para dormir durante períodos diurnos, ainda disse que a criança começou a arrancar o próprio cabelo devido a essa dificuldade. Maíra só descobriu a sensibilidade da filha ao som e à luz após contratar uma especialista em sono.
A mudança de rotina ao cuidar de uma criança com o transtorno
Maíra Cardi aproveitou para explicar como o diagnóstico da criança mudou a rotina e a casa que a influenciadora divide com o marido Thiago Nigro. Foi revelado por ela que o quarto de Sophia foi isolado de barulho, luz e som.
Cardi ainda contou que a criança não gosta de passar creme em seu corpo, alegando ter agonia do contato do produto com a pele sensível. A influenciadora disse que os sentidos da criança são mais aguçados, principalmente no olfato. “Às vezes, quando eu acordo de manhã com bafo ela fala ‘sai, mãe, você tá fedida, vai tomar banho primeiro’”, disse em seu relato.
Maíra falou que antes do diagnóstico do transtorno achava que os atos de Sophia eram birra infantil. “Eu achava que era frescura e agora descobrindo que é uma hipersensibilidade sensorial, muda minha abordagem com ela”, explicou ao dizer que o tratamento com médicos da criança vai mudar.
O que é o Transtorno do Processamento Sensorial (TPS)
O TPS é uma doença pouco comum no país, ela acomete sentidos como audição, olfato, paladar, visão e tato. O transtorno é definido como uma condição onde os sentidos que vão para o sistema nervoso central (SNC) não são organizados de forma correta, resultando em respostas inadequadas do portador para com o ambiente onde está inserido.
Maíra Cardi compartilha vídeo antigo de sua filha brincando com minhocas (Vídeo: reprodução/Instagram/@mairacardi)
Para o diagnóstico da doença ser feito de maneira correta, especialistas como otorrinolaringologista, que avalia as integridades sensoriais do corpo; foniatra, que estuda a comunicação humana; neurologista, que irá avaliar o sistema nervoso; e outros especialistas não-médicos, como terapeutas, devem ser consultados para um melhor tratamento futuro.
Matéria por Pedro Ferrão (Lorena- R7)