Mano Brown se retrata após comentário sobre Camila Pitanga gerar polêmica
Mano Brown, rapper consagrado de 55 anos, utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (5) para se desculpar com a atriz Camila Pitanga, de 48 anos, e seu pai, Antonio Pitanga, de 86, após comentários feitos em seu podcast Mano a Mano. Durante o programa, o rapper chamou Camila de “mulata”, sendo imediatamente corrigido pela atriz […]
Mano Brown, rapper consagrado de 55 anos, utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (5) para se desculpar com a atriz Camila Pitanga, de 48 anos, e seu pai, Antonio Pitanga, de 86, após comentários feitos em seu podcast Mano a Mano. Durante o programa, o rapper chamou Camila de “mulata”, sendo imediatamente corrigido pela atriz que se identifica como uma mulher negra.
O episódio gerou ampla repercussão nas redes sociais e questionamentos sobre percepção racial e identidade. Reconhecendo a importância de suas palavras, Mano Brown optou por se retratar publicamente reforçando seu respeito à trajetória de Camila e à cultura negra no Brasil.
O comentário e a correção
No podcast, apresentado ao lado de Semayat Oliveira, Mano Brown fez referência à atriz usando o termo “mulata”, expressão considerada hoje inadequada para descrever pessoas negras. Camila Pitanga prontamente corrigiu o rapper, afirmando sua identidade como mulher negra, evidenciando a sensibilidade do tema e a necessidade de atenção ao falar sobre raça.
A conversa, inicialmente descontraída, rapidamente se tornou um ponto de debate sobre representatividade e respeito. O episódio mostra como figuras públicas podem influenciar discussões sobre raça e identidade, tornando a reflexão necessária e urgente.
Retratação e repercussão
Após a repercussão negativa, Mano Brown publicou um comunicado reconhecendo o erro, pedindo desculpas a Camila Pitanga e a Antônio Pitanga, e destacando seu compromisso como o respeito às pessoas e à cultura negra. A retratação foi amplamente compartilhada nas redes sociais e repercutiu em diversos veículos de imprensa.

Especialistas em cultura e mídia destacam que o episódio reforça a importância da escuta e do aprendizado constante, mesmo por artistas experientes, sobre questões de identidade racial, linguagem e representatividade. A reação positiva à retratação mostra que pedir desculpas, quando feito com sinceridade, pode ajudar a reconstruir a confiança do público.
O episódio evidencia que o processo de aprendizado é contínuo, inclusive para figuras públicas. Em um cenário de transformações sociais e maior consciência coletiva, reconhecer falhas, ouvir críticas e se posicionar com responsabilidade deixa de ser apenas uma expectativa do público e passa a ser parte essencial do papel de quem ocupa espaços de visibilidade.
