Mansão de Messi é atacada por ativistas ambientais

3 min de leitura
Foto destaque: Grupo Futuro Vegetal protestando em mansão de Messi (reprodução/instagram/@futurovegetal)

Nesta madrugada da terça-feira (6), um grupo de ativistas espanhóis invadiram a mansão do jogador argentino Lionel Messi. A mansão, localizada em Ibiza, foi vandalizada e invadida pelo grupo “Futuro Vegetal” que tinha a intenção de protestar a favor de causas ambientais, manchando todo o local com tintas vermelhas e pretas. O ato de vandalismo foi documentado pelos próprios manifestantes.

Messi por sua vez não estava presente no momento da invasão, o jogador está de férias após a vitória da Copa América, jogando com a seleção argentina. Lionel e sua família compartilharam alguns de seus momentos de férias em Miami, Estados Unidos, enquanto sua mansão estava desocupada.


Messi e Antonela, sua esposa em viagem de férias (Foto: reprodução/instagram/@antonelaroccuzzo)

A residência em Ibiza, um famoso destino turístico na Espanha, é um dos locais onde a família do jogador costuma relaxar.

Construção ilegal

O grupo Futuro Vegetal declarou que a mansão do jogador “se trata de uma construção ilegal adquirida por Messi por uma quantia exorbitante de 11 milhões de euros.”

Bilbo Bassaterra, representante da organização, afirmou que isso é apenas mais um exemplo de como a legislação não é aplicada igualmente a todos, e complementou afirmando que nesta mesma semana, quase 200 trabalhadores de um assentamento sem moradia fixada foram ignorados, enquanto o Partido Popular e o Vox estão planejando a legalização de edificações irregulares em troca de um pagamento.


Dois dos ativistas transmitindo uma mensagem escrita em um pano, tradução: “ajude o planeta, acabe com os ricos e parem a polícia” (Foto: reprodução/instagram/@grupovegetal)

Desigualdade Social

Através do X (anteriormente conhecido como Twitter), foi esclarecido que a finalidade desse ato é denunciar a “continuidade” do Governo “nas políticas que intensificam a crise climática, assim como a desigualdade de responsabilidades associadas a ela”.

Nesse contexto, o grupo de ativistas ambientais ressaltou que o relatório de 2023 da Oxfam revela que “o 1% mais rico da população mundial teve, em 2019, a mesma quantidade de emissões de carbono que os dois terços mais pobres da humanidade, sendo que estes últimos são justamente os mais vulneráveis”. Essas comunidades são as que enfrentam os piores impactos da crise.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile