Conhecida por sua elegância e carreira sólida desde a infância, Marina Ruy Barbosa surpreendeu ao revelar um lado pouco visto de sua trajetória: o enfrentamento de crises de ansiedade e pânico.
Em entrevista recente, a atriz mostrou que nem mesmo o sucesso, a beleza ou a fama a blindaram das pressões internas. Agora, aos 29 anos, ela ressignifica sua relação com a saúde mental e se posiciona como uma voz importante no combate ao estigma do sofrimento emocional.

Mostrar vulnerabilidade é sinal de coragem
Apesar de uma carreira estável e da constante presença nos holofotes, Marina nem sempre se sentiu forte por dentro. Em sua fala, ela revela momentos marcados por inseguranças e um vazio emocional difícil de lidar.
“Já tive crises de ansiedade, de pânico. Passei por fases bem difíceis”, afirmou. O reconhecimento de sua vulnerabilidade não foi imediato — como muitas pessoas, ela tentou ignorar os sinais por um tempo.
O ponto de virada veio quando a atriz compreendeu que o autocuidado não é um luxo, mas uma necessidade. Em vez de se calar ou manter uma imagem idealizada, ela escolheu falar. Ao fazer isso, Marina rompeu com uma tradição comum no meio artístico: a de camuflar os problemas em nome da perfeição.
Terapia, natureza e reconexão consigo mesma
Ao compartilhar seu processo de recuperação, Marina enfatiza que não há fórmula mágica — mas existem caminhos. Ela encontrou suporte na terapia, na música, na convivência com pessoas de confiança e no contato com a natureza. Práticas simples, como caminhar ao ar livre ou se permitir momentos de silêncio, se tornaram ferramentas essenciais para reencontrar o equilíbrio.

A atriz também passou a valorizar o tempo longe da correria e da hiperexposição digital.
“Respeitar o próprio tempo e se afastar de ambientes tóxicos foi essencial para que eu me reencontrasse”, disse.
Ao ressignificar suas prioridades, Marina trocou a obrigação da perfeição pela busca do bem-estar real.
Hoje, ela usa sua visibilidade não só para inspirar tendências, mas para lembrar que saúde mental importa — e que pedir ajuda é um gesto de força, não de fraqueza.