À medida que a cinebiografia “Back to Black” se aproxima do lançamento, o nome de Amy Winehouse retorna aos holofotes da mídia. Dale Davis, um dos melhores amigos da cantora, concedeu uma entrevista exclusiva ao The Sun, revelando detalhes da relação que compartilhava com a estrela do jazz.
Dezessete anos mais velho que Amy, Davis tornou-se não apenas o líder da banda da cantora, mas também seu melhor amigo durante os turbulentos anos de fama. Ele testemunhou de perto não apenas o sucesso estrondoso de Winehouse nos palcos ao redor do mundo, mas também os desafios de seu relacionamento tumultuado com Blake Fielder-Civil, uma luta marcada pelo abuso de álcool e drogas. “Por muito tempo, fui a pessoa favorita dela para ir a qualquer lugar e então fiquei em segundo lugar, depois de Blake. Depois que eles se separaram, eu voltei a ser a pessoa favorita dela”, recordou Davis.
Em sua entrevista ao The Sun, Davis compartilhou um momento comovente em que conversou com Amy poucas horas antes de sua trágica morte aos 27 anos de idade. O baixista relembrou os primeiros encontros com Amy em 2003, quando ela tinha apenas 19 anos. Desde então, ele permaneceu ao lado da cantora, testemunhando não apenas seu crescimento notável na indústria musical, mas também sua luta pessoal e emocional.
Os últimos momentos
Além de descrever os momentos de riso e lágrimas compartilhados com a estrela, Davis revelou os desafios enfrentados por Winehouse nos últimos anos de sua vida. Ele descreveu sua última apresentação em Belgrado, na Sérvia, como uma das mais difíceis que já enfrentou, e compartilhou a última conversa por telefone que teve com Amy, apenas seis semanas antes de sua morte. “Foi tudo bem chocante. Falei com ela às 23h30, três horas antes de ela ir para a cama pela última vez, ela estava em boa forma. Até hoje eu não acredito que conseguimos tocar por uma hora e vinte minutos. Amy disse : “Dale, acabei de me assistir no YouTube e consigo cantar, não consigo? Eu respondi: “Claro que você sabe cantar! Você é a melhor… você sabe”, declarou. O músico declarou na entrevista que foi difícil acreditar na morte da cantora, pouco tempo depois de conversar com ela.
Davis lembrou como Amy costumava ligar regularmente para sua casa para falar com sua ex-esposa e seu filho. No entanto, em uma conversa, Amy expressou preocupações sobre seu futuro, admitindo acreditar que não viveria para ver seus 28 anos, declarou ele, evidenciando os temores e as lutas internas que Amy enfrentava em seus últimos dias.
Os vícios de Amy
Quando questionado sobre as lutas da cantora contra os vícios, Davis expressou tristeza pela parte sombria da história de Amy. Ele acredita que a bulimia e a falta de sono foram fatores cruciais em sua morte precoce.
Davis especulou sobre o que Amy estaria fazendo hoje, caso ainda estivesse viva. “Amy teria cantado a vida toda. Ela me disse que não se importaria de ser atriz e que teria sido incrível nisso também”, compartilhou ele, destacando o legado duradouro da talentosa e inesquecível Amy Winehouse.