Ex-primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama quebrou o silêncio nesta quarta-feira (23) sobre sua ausência na posse de Donald Trump no início do ano. Em entrevista ao seu podcast, ela afirmou que dizer “não” foi um ato de autonomia pessoal. A decisão, segundo ela, visava preservar o próprio bem-estar, mesmo diante das especulações sobre uma possível crise no casamento com Barack Obama.
Michelle Obama em entrevista ao podcast
Em uma recente entrevista, Michelle Obama revelou os motivos que a levaram a não comparecer à posse de do atual presidente, quando seu marido, o ex-presidente Barack Obama, participou do evento sozinho. A ausência da ex-primeira-dama gerou rumores de uma possível crise conjugal, nunca confirmada. Agora, Michelle compartilha sua perspectiva sobre essa escolha pessoal e simbólica.
Durante seu podcast IMO, Michelle classificou a decisão como “a escolha certa para mim”. Sem entrar em detalhes políticos, ela explicou que queria, pela primeira vez, tomar uma decisão que refletisse seus próprios sentimentos, sem ceder à pressão externa.
“Precisei de tudo o que estava ao meu alcance para não fazer o que era percebido como certo, mas fazer o que era certo para mim”, afirmou.
Com determinação, ela evitou qualquer preparação para o evento, inclusive decidindo não providenciar uma roupa.
“Eu pensei: se não vou, preciso dizer à minha equipe que não quero nem ter um vestido pronto”


Os desafios de saber falar não
Michelle ainda refletiu sobre o desafio de dizer “não”, algo que, segundo ela, precisa ser aprendido.
“É um músculo que você precisa desenvolver. E acho que sofremos porque começamos a treinar tarde para isso”
Em outra participação, no podcast Work in Progress, da iHeart Radio, Michelle abordou pela primeira vez os boatos sobre um possível divórcio com Barack Obama. Ela atribuiu os rumores à sua autonomia recente, afirmando que, ao priorizar a si mesma, as pessoas presumiram uma crise conjugal.
“É a primeira vez na minha vida que todas as minhas escolhas são para mim”
A ex-primeira-dama destacou a pressão social que muitas mulheres enfrentam ao tomar decisões que podem decepcionar os outros. Segundo ela, esse processo de autonomia e autoconhecimento tem sido uma jornada de libertação pessoal.