O cantor Netinho, de 58 anos, famoso pela música “Milla”, anunciou nesta sexta-feira (11), que irá realizar um transplante de medula óssea após concluir o tratamento com quimioterapia. Internado no Hospital Aliança Star, em Salvador–BA, ele está recebendo tratamento para um linfoma raro, uma forma de câncer que compromete o sistema linfático. O artista já iniciou a segunda fase da quimioterapia e deve realizar um transplante autólogo, ou seja, com células da própria medula.
Cantor está internado em Salvador e realiza quimioterapia antes de procedimento autólogo
óssea é recomendado para tratar doenças que afetam as células sanguíneas, como leucemias e linfomas. Conforme esclarece Renato Cunha, hematologista e chefe nacional de terapia celular do grupo Oncoclínicas&Co, existem duas categorias principais de transplante: o autólogo e o halogênico.
O cantor publicou em suas redes socias a frase: “Estou bem”. Assim, explicando aos seus fãs que ele está se recuperando.
Cantor Netinho se pronuncia sobre o câncer (Vídeo: reprodução/Instagram/@netinhooficialbrasileiro)
No transplante autólogo, como no exemplo de Netinho, as células-tronco da medula óssea são retiradas do próprio paciente, congeladas e, em seguida, reintegradas após ciclos de quimioterapia intensa. No transplante halogênico, as células originam-se de um doador compatível frequentemente, um parente ou um indivíduo cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).
Antes do procedimento, o paciente passa por um tratamento de quimioterapia que elimina as células doentes e prepara o corpo para receber a nova medula. A administração das células é realizada por via intravenosa, em um procedimento parecido com uma transfusão de sangue.
Transplante de Medula Óssea
A terapia de transplante de medula óssea é indicada para o tratamento de doenças que impactam as células do sangue, como linfomas e leucemias. De acordo com Renato Cunha, hematologista e líder nacional em terapia celular do grupo Oncoclínicas&Co, há duas principais categorias de transplante: o autólogo e o alogênico.


No transplante autólogo, como Netinho, as células-tronco da medula óssea são extraídas do próprio paciente, congeladas e então reinseridas após sessões de quimioterapia intensiva. No transplante alogênico, as células vêm de um doador compatível geralmente um familiar ou uma pessoa registrada no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).
Antes da operação, o paciente se submete a um tratamento de quimioterapia que destrói as células doentes e prepara o organismo para aceitar a nova medula. A administração das células ocorre por via intravenosa, em um procedimento semelhante a uma transfusão de sangue.
O que é um linfoma
Linfomas são neoplasias que têm origem no sistema linfático, responsável pela proteção do corpo. Existem dois tipos predominantes: o linfoma de Hodgkin, menos comum e mais frequente em jovens e idosos, e o linfoma não Hodgkin, que se manifesta com mais frequência em indivíduos acima de 60 anos.
Conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, o Brasil deve observar anualmente aproximadamente 3.080 casos novos de linfoma de Hodgkin e 12.040 de linfoma não Hodgkin. Os sinais comuns englobam o inchaço dos gânglios linfáticos (ínguas), desconfortos abdominal, redução de peso, febre, prurido e cansaço.
A abordagem terapêutica muda conforme o subtipo da enfermidade e pode abarcar quimioterapia, radioterapia, terapias alvo e transplante de medula óssea. Em situações mais refratárias, terapias celulares e imunoterapias têm demonstrado resultados encorajadores, promovendo.