Nicki Minaj discursa na ONU com apoio do governo Trump

Rapper leva sua voz à ONU, fala sobre liberdade religiosa e chama atenção mundial para a situação dos cristãos na Nigéria, com apoio do governo Trump

18 nov, 2025
Nicki Minaj | Reprodução/ Savion Washington/Getty  Images Embed
Nicki Minaj | Reprodução/ Savion Washington/Getty Images Embed

Nicki Minaj foi convidada a discursar na Organização das Nações Unidas, em Nova York, para falar sobre a situação de cristãos na Nigéria. A presença da artista chamou atenção por unir cultura pop, temas de política internacional e o apoio direto do governo americano, o que rapidamente virou assunto nas redes e na imprensa.

O convite foi feito pelo embaixador dos Estados Unidos na ONU, Michael Waltz, que destacou a capacidade da cantora de mobilizar diferentes públicos e trazer visibilidade para temas pouco discutidos. A participação de Nicki acontece em um momento em que o governo Trump tenta reforçar sua agenda de liberdade religiosa e reafirmar o papel dos EUA na proteção de minorias em regiões marcadas por conflitos.

A aproximação com o governo e as primeiras polêmicas

A relação entre Nicki Minaj e o governo Trump ganhou força depois que a cantora agradeceu publicamente ao presidente por uma mensagem sobre liberdade religiosa. Ela afirmou sentir gratidão por viver em um país onde pode exercer sua fé livremente, o que gerou grande repercussão e aproximou a artista de representantes do governo.

Após essa troca, Michael Waltz convidou Nicki para visitar a missão americana na ONU. Ele apresentou dados sobre casos de violência contra cristãos na Nigéria e explicou as ações que os Estados Unidos dizem adotar para pressionar autoridades locais. A conversa levou ao convite oficial para que a cantora discursasse na sede da organização.

A aproximação dividiu opiniões. Muitos seguidores apoiaram a decisão, mas outros criticaram a postura da artista. Parte do público lembrou que Nicki já relatou ter vivido sem documentação regular nos Estados Unidos durante a infância, e viu contraste entre essa experiência e algumas políticas migratórias do governo Trump. Também houve quem reagisse ao fato de ela compartilhar conteúdos considerados conservadores, o que aumentou o debate entre seus fãs.

Mesmo com as críticas, Nicki Minaj manteve sua posição. Ela afirmou que quer usar sua influência para dar visibilidade a temas ligados à fé e que não pretende recuar diante das polêmicas. Para a cantora, discutir liberdade religiosa em um espaço internacional como a ONU é fundamental e faz parte do papel que acredita exercer como figura pública.


A rapper e cantora, Nicki Minaj (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

O impacto do discurso e a presença no debate internacional

A presença de Nicki Minaj na ONU levantou discussões sobre o uso de celebridades em temas diplomáticos. Especialistas reconhecem que figuras do entretenimento ajudam a dar visibilidade a assuntos pouco comentados, mas alertam para o risco de simplificar questões complexas. Mesmo assim, a participação de artistas em debates globais se tornou comum em ações que buscam maior engajamento.

Para o governo Trump, a presença da cantora reforça o discurso de que os Estados Unidos defendem a liberdade religiosa. Ao levar uma artista com alcance mundial para um evento desse porte, a administração aumenta a atenção sobre suas ações e se aproxima de um público jovem que acompanha a carreira de Nicki Minaj.


Nicki Minaj (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/Getty Images Embed)


Analistas lembram que a perseguição religiosa na Nigéria envolve fatores históricos, sociais e regionais profundos, como conflitos internos, disputas territoriais e atuação de grupos armados. Ainda assim, a presença de Nicki pode incentivar mais pessoas a buscar informações sobre o tema e acompanhar o trabalho de organismos internacionais.

O discurso da cantora também pode influenciar como outras celebridades participam de debates públicos. Ao assumir uma posição clara e se envolver diretamente em um evento diplomático, Nicki abre espaço para que mais artistas sigam o mesmo caminho. Ao mesmo tempo, essa movimentação reacende a discussão sobre até que ponto figuras da cultura pop devem se envolver em assuntos sensíveis e como isso afeta o cenário político.

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