Na tarde desta quarta-feira (16), em entrevista exclusiva à revista Quem, Otávio Mesquita comentou sobre a acusação de estupro feita por Juliana Oliveira. Ele afirmou que o episódio ocorrido em 2016 no programa The Noite foi uma “brincadeira combinada” entre ele e Juliana, destacando que, se ela não tivesse concordado, poderia ter solicitado ao SBT que o programa não fosse exibido.
Mesquita também expressou surpresa com a denúncia, considerando-a um “absurdo”, e afirmou que tomará as medidas legais cabíveis para defender imagem. Ele enfatizou que, na época, sua ex-mulher e filho estavam presentes na plateia, o que, segundo ele, reforça a improbabilidade da acusação.
Versão de Mesquita
Otávio Mesquita afirmou que inicialmente se sentiu chateado, mas agora sente pena dela. Na entrevista, o apresentador explicou que, após a acusação, recebeu apoio de seguidores nas redes sociais e de celebridades, o que o ajudou a lidar com a situação.
Por outro lado, Juliana Oliveira explicou que a acusação de estupro se baseia na prática de atos libidinosos sem consentimento, conforme a legislação brasileira. A ex-assistente de palco afirmou ter ficado constrangida durante o ocorrido e decidiu tornar pública sua experiência após refletir sobre o episódio.
Episódio completo do The Noite onde aconteceu a situação envolvendo Juliana e Otávio (Vídeo: reprodução/YouTube/The Noite com Danilo Gentili)
Indenização
A defesa do apresentador optou por processar Juliana por danos morais, ingressando com uma ação que exige uma indenização de aproximadamente R$ 50 mil. No processo, o apresentador afirma que pretende doar o valor para uma Organização Não Governamental (ONG) que apoia mulheres vítimas de violência. Além disso, ele declara que a situação com Juliana não passou de uma “cena de humor”.
Segundo a defesa, o programa em questão se caracterizava justamente pela realização de esquetes de humor caricatural, com tom cômico e, por vezes, abordagens sensuais ou provocativas — prática que, de acordo com eles, todos os envolvidos aceitavam e realizavam.
Adicionalmente, a defesa ressalta que, na época dos fatos, Juliana não apresentou qualquer denúncia, reclamação ou queixa, tampouco adotou medidas internas contra o ocorrido. Conforme argumentam os advogados, as partes continuaram convivendo normalmente no ambiente de trabalho durante anos, sem sinais de ruptura ou mal-estar.
Por fim, os advogados afirmam que a denúncia representa um “desserviço para a causa feminista”, especialmente em um país que enfrenta inúmeros casos graves de violência contra a mulher.