A plataforma de streaming Peacock e sua empresa responsável, a NBCUniversal, foi processada pelo rapper P. Diddy por difamação, após a estreia do documentário “Making of a Bad Boy”, série que mostra a face violenta de Combs, e sobre os crimes que cometeu.
A acusação relata que o documentário possui um tom ultrajante, além de apresentar mentiras “frescas” e teoria da conspiração. Foi dito ainda pela defesa de Sean que os dados unidos da mídia da Peacock percorre a confiança que o público tem nele, além de tentar lucrar de forma “sem vergonha” sobre o interesse do por conteúdo e dados sobre o produtor.
O documentário “Making of a Bad Boy” sobre Diddy
A série da NBCUniversal conta com entrevista com pessoas que conviveram de alguma forma com Diddy, como antigos empregados e guarda-costas, colaboradores, e supostas vítimas.
Todos afirmam que o rapper foi violento durante décadas, fora a menção às mortes de rappers como a de Notorious B.I.G., e da atriz norte-americana Kim Porter, mãe de Christian “King” Combs, Jessie James Combs e D’Lila Star Combs (“as gêmeas Combs”), filhos de Diddy.
No processo foi solicitado quase R$ 600 milhões, mas o time de advogados não pediu que a transmissão parasse. Assim, é possível assistir o documentário na plataforma Peacock nos Estados Unidos.
O caso Sean Combs
Preso desde 16 de setembro, Diddy está com mais de cem acusações na justiça estadunidense, com denúncias desde estupro de menor, até tráfico humano. O julgamento do rapper deve acontecer em 5 de maio, e seus três pedidos de fiança, com valor superior a US$ 50.000 foram negados pela justiça dos Estados Unidos.
No ano passado, um juiz argumentou que não seria prudente soltá-lo, visto não haver garantia de que a sociedade ficasse segura caso ele estivesse solto.
A família de Diddy vem quase pedindo “clemência”, comentando sobre seu estado físico na cadeia, como sua perda de peso. Desde que foi preso, sua permanência é vigiada para não cometer suicídio, algo que ele disse que não cometerá, e que aguarda que a justiça seja feita.