Paris Jackson, filha de Michael Jackson, fala sobre dor e gatilhos
Paris Jackson, filha do falecido Michael Jackson, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (11), para desabafar sobre o impacto emocional que sofre ao ser marcada em fotos explícitas da autópsia de seu pai. O episódio veio à tona após a repercussão de vídeos chocantes relacionados ao assassinato do influenciador Charlie Kirk, que teriam reativado traumas […]
Paris Jackson, filha do falecido Michael Jackson, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (11), para desabafar sobre o impacto emocional que sofre ao ser marcada em fotos explícitas da autópsia de seu pai. O episódio veio à tona após a repercussão de vídeos chocantes relacionados ao assassinato do influenciador Charlie Kirk, que teriam reativado traumas antigos da modelo. Ela disse que frequentemente é marcada nessas imagens e que esse compartilhamento descuidado causa gatilhos psicológicos.
Em sua fala, Paris enfatizou que mesmo discordando de convicções políticas de outras pessoas, sente profunda empatia por quem sofre em situações como a de Kirk, assim como por familiares que podem estar experimentando dor não apenas agora, mas também no futuro. Ela sublinhou que nenhuma pessoa deveria ter que enfrentar esse tipo de exposição invasiva ou reviver traumas com base em conteúdos fortes compartilhados online.

Paris Jackson nos stores do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@parisjackson)
Autópsia de Michael Jackson e marcações indesejadas
Paris Jackson relatou que parte do sofrimento que vivencia advém da difusão de fotografias da autópsia do seu pai, nas quais ela é marcada repetidamente nas redes sociais. Essas imagens são compartilhadas sem consideração pelos impactos emocionais que causam, especialmente para alguém tão diretamente ligado à vítima. A falta de sensibilidade desses usuários, segundo Paris, revela uma desconexão quanto ao respeito à memória de pessoas falecidas e ao bem-estar psicológico dos familiares.
Michael Jackson e seus dois Filhos, Paris e Prince Jackson (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Dave M. Benett)
O gatilho provocado pelo caso Charlie Kirk
O desabafo de Paris Jackson se deu no contexto da morte do influenciador político Charlie Kirk, assassinado durante uma palestra em Utah (EUA). Vídeos do assassinato circularam amplamente, e o choque causado por essa divulgação reforçou traumas antigos na modelo. Paris afirmou que esse episódio “mexeu” com ela, fazendo-a reviver sensações ligadas à perda do pai, morto por overdose em 2009; uma morte cuja autópsia, também, foi objeto de vazamentos e uso exploratório em redes sociais.
Apesar de toda a revolta pessoal, Paris Jackson escolheu assumir uma posição de empatia mais abrangente. Ela disse sentir “muito” pela família de Charlie Kirk, esposa, filhos e todos os que estão passando por esse choque, mesmo sem compartilhar necessariamente das visões políticas dele. Esse ponto mostra que Paris tenta separar crise pessoal de posicionamentos ideológicos, defendendo que o respeito humano deve preceder divergências de opinião. Ela enfatizou que nenhuma família merece ser empurrada para esse tipo de dor pública.
O episódio levanta questões profundas sobre privacidade em tempos de redes sociais superexpostas. Fotografias sensíveis, como imagens de autópsias, quando viralizadas, tornam-se traumas adicionais para parentes de vítimas. Embora existam regras nas plataformas para conteúdos explícitos, muitas vezes aplicadas tardiamente ou não aplicadas com rigor. Paris Jackson, ao relatar seu sofrimento, também chama atenção para a necessidade de regulamentações mais firmes ou autoconscientização dos usuários.
