Na última noite de domingo (11), a atriz Paolla Oliveira arrancou suspiros no público ao exibir o figurino escolhido para o primeiro dia de desfiles no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Paolla, que ocupa o posto de rainha desde 2020, após saída de Juliana Paes, não poupou sensualidade na fantasia, que contou com referências ao samba-enredo da escola.
Em conversa com a revista “Quem”, a atriz revelou que não deixou que as críticas com relação ao seu corpo abalassem a sua autoestima: “Depois de todos esses anos, volto a falar de corpo, a ser alvo de críticas e a ver outras mulheres ao meu redor também sendo apontadas. Hoje quero continuar a desempenhar o meu papel ainda mais consciente e mais inteira do que eu já sou”, relevou.
Ainda durante o bate-papo, Paolla disse se sentir triste ao ver notícias sobre a ancestralidade humana se acabando, mas pontuou que no carnaval, podemos reverenciar os bichos e levar essa força da natureza para o desfile.
Ansiedade a mil
Oliveira também compartilhou que sempre fica muito ansiosa quando chega em frente à avenida.“Piso aqui e fico muito ansiosa, mas me sinto amada. Sei que iremos fazer um grande desfile. Há grandes escolas hoje, muito forte. Mas será lindo. Vim de onça, transformadora, devoradora, símbolo máximo dessa nossa lenda indígena”, detalhou.
Segundo a escola de samba, Paolla é ‘representação do enredo’. “A figura mais perfeita que existe, a figura que tudo devora. Um espelho de que toda mulher brasileiro é uma guerreira (onça) poderosa!”, pontou a escola ao G1.
Detalhes
Com um figurino de deixar todos atônitos, a fantasia era composta com uma cabeça que Paolla podia escolher utilizar ou não, de modo que ela alternava entre a figura de onça e mulher na Sapucaí. “Nosso destino é ser onça”, samba enredo da escola, foi extraída do livro “Meu destino é ser onça”, de Alberto Mussa. A ideia da escolha, era trazer a representatividade do felino na cultura popular brasileira.