Preta Gil recebeu alta hospitalar neste domingo, (10), após ser submetida a uma cirurgia na última quinta-feira, (7). A cantora, que tratou complicações decorrentes de cálculos renais que obstruíram um cateter, compartilhou a boa notícia com seus seguidores através de uma postagem no Instagram.
O que aconteceu
A filha de Gilberto Gil revelou ter sido internada na última semana e explicou o motivo de sua volta ao hospital ao seus seguidores através do Instagram. Segundo ela, médicos orientaram que ela permanecesse no local para realizar exames.
“Ontem eu vim para o hospital por outro motivo, a minha bombinha da quimioterapia que eu fico em casa começou a apitar. Me pediram para que eu viesse para reprogramá-la. Eu vim e, no meio do caminho, eu comecei a sentir uma dor forte na pélvis e no rim.”, relatou.
Preta também disse que “minha clínica- geral, oncologista e cirurgião me viram e decidiram que eu tinha que fazer uma tomografia para ver de onde vinha essa dor. Na tomografia deu pra ver que meu duplo J estava com obstrução. Tive que trocar. Operei às 5h da manhã.“.
Por fim, Preta afirmou que estava se recuperando bem do procedimento: “Estou bem sentindo bem, estou sem dor, graças a Deus. Estou amparada por médicos, amigos e famílias. Um beijo, eu amo vocês.“.
Post em que Preta retrata sobre sua recente cirurgia (Vídeo: reprodução/Instagram/@pretagil)
Luta contra o câncer
No começo do ano passado, a cantora recebeu o diagnóstico de câncer no intestino. Depois de realizar cirurgias e sessões de quimioterapia, ela comunicou que havia se recuperado. No entanto, recentemente Preta informou que a doença voltou e agora se encontra em quatro áreas distintas do corpo. Em março do mesmo ano, a artista sofreu uma septicemia, em que chegou a ficar inconsciente por algumas horas e precisou ser reanimada.
Em uma entrevista ao programa “Fantástico” em setembro deste ano, Preta Gil compartilhou detalhes sobre a cirurgia de amputação do reto que realizou há um ano, como parte do tratamento para câncer colorretal. Apesar da complexidade do procedimento, o esfíncter foi preservado, evitando a necessidade de uma colostomia permanente.
“Eu amputei o reto e não posso ter vergonha, porque é a minha realidade”, disse Preta durante a entrevista. A sinceridade com que ela abordou a cirurgia quebrou tabus, especialmente considerando que muitos pacientes lidam com preconceitos e falta de informação sobre os efeitos desse tipo de procedimento.