Preta Gil se explica após aparecer em treino com bolsa de quimioterapia

A cantora trava uma batalha contra o câncer e traz o assunto nas redes sociais de maneira leve e sempre explicando aos seguidores os passos do tratamento

Júlia Fabra Por Júlia Fabra
3 min de leitura
Foto destaque: Preta Gil (reprodução/Alex Santana/Forbes)

Na última quarta-feira (9), Preta Gil apareceu em suas redes sociais treinando e um detalhe chamou a atenção dos fãs: a bolsa de quimioterapia em seu corpo. A artista respondeu aos comentários explicando sobre essa decisão.

Recomendação médica

A apresentadora, que está em tratamento contra o câncer, explicou o motivo para treinar desta forma: “As pessoas estão me perguntando: ‘mas Preta, você estava fazendo mais cedo esteira e exercícios com a bolsinha de quimioterapia?’ Sim!”. A filha de Gilberto Gil ainda tratou de explicar que está acompanhada de profissionais qualificados nas escolhas: “Recomendação médica com o Leandro, que é personal da equipe de uma das minhas oncologistas”.


Preta Gil em seu Instagram na quarta-feira (9) (Foto: reprodução/Instagram/@pretagil)


A cantora ainda falou que a atividade física faz bem a sua saúde. “É comprovado cientificamente que exercício físico durante a quimioterapia ajuda muito paciente na fadiga, recuperação, não perder massa marga. Dai eu faço.”, disse Preta Gil.

Luta contra o câncer

No começo do ano passado, a cantora recebeu o diagnóstico de câncer no intestino. Depois de realizar cirurgias e sessões de quimioterapia, ela comunicou que havia se recuperado. No entanto, recentemente Preta informou que a doença voltou e agora se encontra em quatro áreas distintas do corpo. Em março do mesmo ano, a artista sofreu uma septicemia, em que chegou a ficar inconsciente por algumas horas e precisou ser reanimada.

Em uma entrevista ao programa “Fantástico” em setembro deste ano, Preta Gil compartilhou detalhes sobre a cirurgia de amputação do reto que realizou há um ano, como parte do tratamento para câncer colorretal. Apesar da complexidade do procedimento, o esfíncter foi preservado, evitando a necessidade de uma colostomia permanente.

“Eu amputei o reto e não posso ter vergonha, porque é a minha realidade”, disse Preta durante a entrevista. A sinceridade com que ela abordou a cirurgia quebrou tabus, especialmente considerando que muitos pacientes lidam com preconceitos e falta de informação sobre os efeitos desse tipo de procedimento.

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