O caçula do Rei Charles III recebeu a homenagem das mãos do ator e também piloto John Travolta. No palco, lembrou o encontro da estrela de “Grease” com a princesa Diana em um jantar na Casa Branca para o presidente Ronald Reagan, em 1985. “Eu tinha apenas um ano quando você dançou com minha mãe e agora olhe para nós”, disse, na formalidade. Nem ao pai, nem a Kate Middleton, doentes, o príncipe não fez referência. Também chamou a atenção a ausência de Meghan Markle, sua esposa. Segundo um portal local, um dos filhos do casal teria adoecido, explicando a falta da duquesa.
Desrespeito com os verdadeiros merecedores
Entretanto, entre declarações e esquecimentos, as principais polêmicas vieram por conta da própria nomeação. Alguns oficiais ficaram revoltados, como o coronel Richard Kemp. “Nomeá-lo como uma ‘Lenda Viva da Aviação’ é uma afronta aos heróis pilotos do Exército que realizaram feitos não realizados por Harry”, reclamou ao The Sun. Citando os astronautas Buzz Aldrin e Neil Armstrong, condecorados anteriormente com a premiação, o militar aposentado falou do evento como uma espécie de publicidade ao título e às pessoas que estão o promovendo. E lembrou dos combatentes atuantes no Afeganistão, no Iraque e na Síria, lutando contra o terrorismo.
Participação militar de Harry
Vale recordar da experiência do príncipe no Exército Real Britânico. Ele completou duas viagens como controlador aéreo avançado (2007 e 2008) e piloto de helicóptero Apache (2012 e 2013), tendo voado em algumas missões de treinamento nos EUA, Austrália e Reino Unido. Escrito em seu livro de memórias “Space”, afirmou ter matado 25 pessoas enquanto servia no Afeganistão, nos anos 2000, motivo nem de orgulho, tampouco de vergonha.
A cerimônia teve origem em 2003, e já homenageou nomes como Elon Musk, Tom Cruise, Jeff Bezos, Morgan Freeman e Harrison Ford.