O rapper P. Diddy, conhecido mundialmente por sua carreira na música, foi alvo de seis novos processos civis, ampliando as acusações de abuso sexual, violência e sequestro que já o cercam. Um dos processos envolve uma vítima que afirma ter sido drogada e abusada pelo artista quando era menor de idade. Segundo o site CNN, três celebridades são mencionadas nos documentos, mas seus nomes, assim como os dos denunciantes, permanecem em sigilo.
Acusações abrangem mais de 20 anos
Os processos relatam crimes cometidos entre 2000 e 2022 em cidades como Nova York, Los Angeles e Las Vegas. As vítimas são três homens e três mulheres, com apenas uma delas afirmando não ter sido drogada. Uma das denúncias mais graves descreve o caso de uma jovem que, aos 13 anos, foi levada a uma festa de Diddy após o MTV Video Music Awards de 2000. Segundo o relato, a adolescente foi drogada, tentou se esconder em um quarto, mas acabou sendo abusada pelo rapper e por um amigo famoso. Além disso, uma celebridade feminina também estaria presente no local durante o crime.
As ações judiciais incluem alegações de estupro, violência sexual, agressão e encarceramento, somando-se a um crescente número de acusações contra o músico. A imprensa internacional já contabiliza mais de 120 pessoas que afirmam ter sido vítimas de Diddy, reforçando a gravidade das acusações.
P. Diddy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)
Negativa das acusações e prisão
As autoridades americanas acusam o rapper de liderar um “empreendimento criminoso” que envolve tráfico sexual, sequestro e abuso físico. Diddy nega todas as acusações. Seu julgamento está marcado para 5 de maio de 2025, e ele permanece detido desde o dia 16 de setembro, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, após a Corte Federal de Manhattan negar seu pedido de fiança de US$ 50 milhões. Enquanto o caso avança na justiça, o futuro do rapper permanece incerto, mas o impacto das denúncias já se faz sentir, envolvendo cada vez mais figuras da indústria do entretenimento.