Travis Barker revelou que acidente da Voepass o despertou gatilhos e o fez parar de andar em aviões

Músico tentava superar o medo de voar, mas as notícias sobre o acidente aéreo no Brasil o fez regredir

Isabella Grisolia Rouxinol Por Isabella Grisolia Rouxinol
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Foto Destaque: Baterista do Blick-182 Travis Barker (Reprodução/Instagram/@travisbarker)

O baterista do Blick-182, Travis Barker, revelou que voltou a ter medo de voar após ler a notícia sobre o avião Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, no dia nove de agosto. Para evitar transporte durante a atual turnê da banda no Brasil, o músico decidiu fazer longas viagens de ônibus pelo país.

Medo de voar

Travis desenvolveu seu medo de voar em 2008, quando esteve envolvido em um acidente aéreo que matou quatro pessoas, incluindo os dois pilotos e seu segurança pessoal. O baterista e Adam ‘DJ AM’ Goldstein, que formavam a dupla TRV$DJAM, foram os únicos sobreviventes do acidente que ocorreu no passado.

Após anos lidando com seu medo, Barker conseguiu voltar a se locomover por voos em 2021, com o incentivo de sua esposa, Kourtney Kardashian. Em agosto do mesmo ano, eles viajaram da Califórnia, nos Estados Unidos, para Cabo San Lucas, no México, em um avião.


Travis Barker tocando bateria (foto: reprodução/Instagram/@travisbarker)

Relato de Berker

Em entrevista ao Wall Street Journal publicada esta semana, o baterista voltou a falar sobre o assunto e refletiu sobre os gatilhos acionados pela queda do avião em solo brasileiro.

O baterista falou durante a entrevista: “eu estava de boa por um tempo, mas aquele acidente de avião no Brasil me deixou em crise enquanto estava na Europa. Que Deus abençoe as almas daquelas pessoas”, citando o ATR 72-500 da Voepass que saiu de Cascavel, no Paraná, em direção a Guarulhos, em São Paulo.

Berker continuou relatando sobre o que sentiu: “não ficava baqueado assim há bastante tempo. Isso fez com que eu tivesse um dos pesadelos com flashbacks mais realistas que já tive desde que sofri o acidente. Não consegui voar para completar a turnê”.

A solução para continuar com os shows da banda agendados pela Europa em agosto foi andar de ônibus e balsa. “Fiz 15 viagens de 19 horas de ônibus, andei de balsa. Só fui e voltei para a Europa de avião. Mas não estou bem para voar agora. Vou de ônibus até o fim do ano. Tenho fases boas e ruins, e no momento estou na ruim”, finalizou o baterista.

As próximas apresentações do Blink-182 acontecem nos Estados Unidos e no México.